Goiás teve alta do emprego e renda em 2013


O ano de 2013 repetiu uma sequência de boas notícias para a geração de emprego e renda em Goiás. Segundo estudo do Instituto Mauro Borges (IMB) de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan), o emprego formal cresceu 4,87% naquele ano na comparação com 2012, o que significou um incremento de 70.054 novos postos formais de trabalho. Os dados mostram ainda que houve aumento real de 2,77% no rendimento médio dos trabalhadores.

Em 2012, o número de empregos havia registrado alta de 3,91%, com mais 54.111 postos de trabalho gerados. Já a remuneração foi inferior à registrada em 2011 (5,66%) e 2012 (4,68%), mas superior a de 2010 (1,88%), indicando uma tendência de redução na trajetória de crescimento da remuneração média no Estado. Ainda assim, a remuneração média do trabalhador goiano repetiu anos anteriores, obtendo ganhos superiores aos registrados no Brasil.

O estudo foi feito com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Segundo os pesquisadores do IMB/Segplan, o desempenho do mercado de trabalho no Estado “pode estar refletindo o dinamismo no crescimento do PIB nos últimos anos em Goiás”. No estudo, a análise setorial demonstra que seis dos oito setores econômicos expandiram o nível de emprego formal em 2013.

Aumento no número de empregos formais em Goiás
Com exceção do setor extrativista mineral, que sofreu uma perda de 475 empregos (-5,15%) e da construção civil, que perdeu 6.981 empregos (-7,65%), todos os demais setores tiveram aumento no número de empregos formais em Goiás. Na distribuição geográfica desse mercado de trabalho, nota-se que a microrregião de Goiânia foi responsável pela admissão da maioria dos trabalhadores do Estado, com participação de 52,66%.

Juntas, as microrregiões de Goiânia, Anápolis, Entorno de Brasília, Sudoeste e Meia Ponte foram responsáveis por 83% da admissão de mão de obra no Estado; 74% na participação do PIB estadual e 75% da população total. Outro dado interessante revelado no estudo é o aumento significativo da mão de obra feminina em vários setores da economia. Em termos absolutos, o saldo de empregos formais gerados para o sexo feminino foi bem maior, uma diferença de 21.644 vagas, quase o dobro do saldo registrado para o sexo masculino.
Mais informações: (62) 3201-5715.

Fonte: Goiás Agora

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