O Governo de Goiás entregou, nesta segunda-feira (16/12), 46 novos ônibus que passam a integrar a frota do transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia. O ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, participou da solenidade, realizada na sede da HP Transportes, além do vice-governador, Daniel Vilela, e do secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima. Os veículos serão inseridos gradativamente no sistema. Também participaram da solenidade o presidente da CMTC, Murilo Ulhoa e o secretário nacional de Mobilidade Urbana, Denis Andia, e outras autoridades.

A aquisição desse novo lote de veículos marca o primeiro financiamento ao setor privado do programa Refrota. A liberação de R$ 95 milhões pelo Ministério das Cidades permitirá a aquisição de 125 ônibus básicos Mercedes Benz. Até o momento, 86 já foram adquiridos e 46 deles serão entregues oficialmente na cerimônia.

O Refrota é um programa do governo federal que tem como principal objetivo renovar e modernizar a frota de ônibus utilizada no transporte público coletivo urbano do País. Ele foi estruturado como parte de iniciativas para melhorar a mobilidade urbana, reduzir as emissões de poluentes e aumentar a eficiência do transporte público no país. A iniciativa quer substituir veículos antigos e ineficientes por modelos mais modernos e sustentáveis, buscando inovação para o transporte público.

O Programa Refrota, por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), visa à eficiência e melhoria do transporte público com o uso de veículos com níveis bastante inferiores de emissões de poluentes. “Nós estamos vivendo um momento de transformação do nosso transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia”, afirmou o vice-governador Daniel Vilela. Ele ressaltou a importância de estender esses investimentos à Região do Entorno do Distrito Federal, por meio de parceria entre os governos de Goiás, do Distrito Federal e a União.

O ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, disse que ao promover melhorias no transporte coletivo, a intenção é melhorar a qualidade de vida para a população. “Ter ônibus velho rodando e do outro lado um ônibus belo como este com ar-condicionado, com wi-fi e botão de pânico é qualidade de vida. E na outra mão estamos investindo na indústria nacional, gerando emprego e renda para que possamos nos tornar competitivos”

Projeto Nova RMTC
Com um aporte de recursos do montante de R$1,7 bilhão até o ano de 2026, o Governo de Goiás em parceria com as prefeituras da Região Metropolitana de Goiânia realiza uma série de investimentos no Projeto Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (Nova RMTC). Graças a essa iniciativa, toda a frota do transporte coletivo estará 100% renovada em até dois anos, sendo integrados 1,3 mil ônibus 0 km, dotados de novas tecnologias, com ar-condicionado e câmeras de segurança.
De acordo com o secretário-geral do Governo, a Nova RMTC busca uma completa transformação do sistema de transporte coletivo com recursos do subsídio à tarifa de ônibus, cujo valor está congelado em R$ 4,30 desde 2019. “Pensando no conforto, segurança e redução dos tempos de viagens aos usuários, o projeto tem como objetivo promover a eficiência, sustentabilidade e um serviço de transporte público de alta qualidade”, diz.

Por meio da iniciativa, a RMTC já passa por intervenções como a reconstrução e modernização de terminais e estações, redefinição de linhas, expansão e consolidação dos BRT´s Norte-Sul e Leste-Oeste (Eixo Anhanguera), substituição de pontos de ônibus, aquisição de ônibus elétricos e a combustão com motorização padrão Euro 6, entre outros.

Haverá também um adicional de ônibus movidos a biometano, conforme anunciou o secretário Adriano da Rocha Lima. “Através de todos esses investimentos em redução de carbono que vem com os ônibus elétricos, ônibus a biometano e os Euro 6, comparado com os que existem hoje que são 100% a diesel, nós estamos já qualificando essas reduções para gerarmos crédito de carbono e com isso reduzir o repasse do subsídio”, destaca.

“É um assunto complexo, mas que mostra o compromisso não só em garantir a tarifa de R$4,30, garantir todas as melhorias e garantir a redução de carbono, gerando emprego e renda para o Estado de Goiás”, complementa.