Goiasprev adota ginástica laboral e colaboradores elogiam a iniciativa


















Aplicada três vezes por semana, em apenas um mês a ginástica laboral já apresenta resultados positivos e passa a fazer parte da rotina dos colaboradores da Goiás Previdência.

A iniciativa é da Gerência de Gestão de Pessoas da autarquia que, com o apoio da Diretoria, buscou a parceria da Faculdade Alfredo Nasser, através de um Termo de Cooperação no qual prevê o estágio supervisionado dos alunos do sétimo período do curso de Fisioterapia, até janeiro de 2020.

Segundo a Gerente Alyne Gonçalves, que já viveu a experiência em outra instituição, o objetivo de incorporar a ginástica laboral nas atividades da Goiasprev é revigorar a saúde física e emocional dos colaboradores por meio de exercícios físicos e relaxamento muscular durante o expediente, considerando que os mesmos têm uma jornada de trabalho de 8 horas. E, ainda, que nesse período são registradas variações de rendimento, em sua maioria, causadas por dores posturais, como dores de cabeça, coluna, cervical e dos membros superiores, levando, inclusive, ao afastamento do servidor. “Em um mês foram aplicadas sessões de ginástica, 3 vezes por semana, com duração de 20 minutos, período no qual foi possível verificar uma melhora considerável na postura e bem estar dos participantes. Esse resultado reflete diretamente na qualidade dos serviços prestados aos nossos usuários”, afirma a gerente.

Do ponto de vista terapêutico, a ginástica laboral é mais que um exercício físico. De acordo com o professor supervisor do projeto, Paulo Inácio Marques da Cruz, a prática envolve, dentre outros, o emocional e social dos participantes, levando-se em conta que os exercícios são geralmente aplicados em grupo. Paulo esclarece também que, além dos exercícios coletivos, são observados os casos individuais, já que existe uma avaliação prévia do posto de trabalho e a função de cada colaborador para detectar as alterações a serem corrigidas e adaptadas às posturas corretas e correções ergonômicas.

Adepta da terapia, a servidora Karla Albernaz diz que já vem preparada para os dias de exercício e se sente tão bem que não falta às sessões. “Como não tinha o hábito de exercitar, vinha apresentando dores de coluna, pescoço e pernas. Depois da fisioterapia, percebi uma melhora geral no meu condicionamento físico. E essa avaliação é compartilhada por todos os colegas da gerência”, afirma Karla.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sobre a Fisioterapia do Trabalho

A fisioterapia do trabalho surgiu devido à necessidade do acompanhamento da saúde do trabalhador, sendo baseada em algumas ciências como a ergonomia, cinesiologia, biomecânica, fisiologia, entre outras, sempre com o objetivo de prevenir, resgatar e manter a saúde ocupacional. Através do enfoque interdisciplinar e multiprofissional, atua na reabilitação de queixas musculoesqueléticas decorrentes do trabalho.

Tendo em vista o considerável número de disfunções posturais, queixas álgicas em membros superiores, coluna e membros inferiores, decorrentes de esforços repetitivos que acontecem nos trabalhadores de modo geral em seu período ativo, a fisioterapia preventiva no trabalho tem o intuito de orientar, prevenir e corrigir/tratar esses males, contribuindo para uma melhor qualidade de vida de cada funcionário.

A fisioterapia preventiva no trabalho baseia-se nas normas regulamentadoras (NR), de modo específico na NR-17, nos princípios da ergonomia e nas ferramentas da análise do posto de trabalho.

A aplicação da mesma se dá após uma avaliação prévia de cada colaborador e posterior cronograma de exercícios corretivos, alongamentos de segmentos e tronco, fortalecimento global, mudanças nos postos de trabalhos e as orientações posturais.

 

Benefícios da fisioterapia preventiva no trabalho

– Diminuição do número de afastamento por acidentes e doenças do trabalho;

– Diminuição do número de reclamações de dores musculoesqueléticas;

– Diminuição do número de absenteísmo;

– Diminuição de ações trabalhistas;

– Diminuição do quadro de rotatividade da empresa;

– Melhoria e/ou aumento da produtividade;

– Melhoria da qualidade de vida do trabalhador;

– Maior interação entre os funcionários;

– Valorização do funcionário pela empresa através do oferecimento do serviço;

– Melhora da imagem da empresa na sociedade e com o funcionário;

– Alivio de estresse;

– Melhora da postura no trabalho;

– Previne doenças causadas por trauma cumulativo como LER (lesão por esforços repetitivos) e DORT (doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho);

– Diminui a fadiga muscular decorrente de longos períodos em uma mesma postura.

Fonte: Coordenação do Curso de Fioterapia/UNIFAN

 

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