Goianas do vôlei sentado trazem prata do Parapan para Goiás

A seleção brasileira feminina de vôlei sentado voltou de Lima com a bagagem bem pesada. Além da medalha de prata nos Jogos Parapan-Americanos, a delegação trouxe da capital peruana a vaga nas Paralimpíadas de Tóquio, em 2020. Praticamente metade desse mérito pode ser atribuído ao Estado de Goiás, que tem cinco das 12 jogadoras do time, além do técnico José Guedes.

Na tarde desta quarta-feira (4), quatro das atletas e o treinador visitaram a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel). Exibindo as medalhas e o uniforme da seleção brasileira, as atletas foram recebidas pelo Secretário de Esporte e Lazer, Rafael Rahif, que exaltou a conquista no Peru. "A gente percebe que o nível paralímpico no mundo está só aumentando, e que todas essas competições de ponta estão cada vez mais disputadas. Essas meninas representam muito bem o Estado de Goiás e vão levar nosso nome para as Paralimpíadas. Tenho convicção de que ano que vem elas vão voltar do Japão com mais uma medalha", enfatizou o Secretário.

Das cinco atletas goianas na seleção, quatro jogam pela Adap (Associação dos Deficientes de Aparecida de Goiânia).  Adria, Jani, Nurya e Pâmela são colegas de equipe e treinam juntas no Centro de Excelência do Esporte, em Goiânia. "Nosso auge é a seleção brasileira, mas o nosso dia a dia é no Centro de Excelência. O apoio e a estrutura que nós temos aqui é essencial para a gente chegar bem lá. Esse trabalho explica o motivo de Goiás ser a base da seleção brasileira", pontuou a central Adria, que voltou de Lima com o prêmio de melhor bloqueadora da competição.

Além do quarteto, Gabrielle, que atua pela Adfego (Associação dos Deficientes Físicos do Estado de Goiás), completa a delegação goiana. O técnico José Guedes, que tem quase 20 anos de trabalho com o paradesporto, comemorou a prata conquistada em Lima, e projetou o objetivo de também conquistar o pódio paralímpico no Japão, assim como aconteceu no Rio de Janeiro, com o bronze inédito, em 2016. "Nós perdemos a final jogando de igual para igual com o Estados Unidos, que é a seleção mais forte do mundo. Temos confiança de que podemos encarar qualquer time e buscar mais uma medalha no Japão", cravou o treinador. 

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