Sem segurança pública não há desenvolvimento, afirma Ricardo Balestreri

Anunciado hoje como novo secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) de Goiás, o professor e historiador Ricardo Balestreri  disse na coletiva em que foi apresentado que “não há desenvolvimento sem Segurança Pública”. Citou, por exemplo, a violência nas escolas: “Onde não há segurança, não há liberdade de ensinar e apreender”, reforçou.

Balestreri defendeu a valorização das forças policiais – Militares, Bombeiros e Civis – por entender que eles são “pedagogos e andragogos da cidadania” e que devem atender o cidadão com presteza, eficiência e didatismo. Com a polícia mais próxima da população, enfatizou, estudos revelam que os índices de criminalidade caem de 40% a 70%. “É preciso dar tranquilidade ao povo não apenas no combate ao crime, mas na prevenção de crimes”, disse, referindo-se ao trabalho da Polícia Militar.

O novo secretário enxerga o sistema prisional brasileiro como “caixa de perversidade”. Para ele, é preciso que as forças de segurança sejam duras com criminosos de alta periculosidade e devem trabalhar na perspectiva de reeducar os de menor potencial ofensivo, para que eles possam voltar ao convívio em sociedade. Sobre o modo de atuar, Balestreri afirmou que não é um “sujeito de gabinete”, mas “um homem prático”. “Comi muito sal com policiais e bombeiros”, brincou.

Para ele, Segurança Pública não se faz apenas com soluções cotidianas, mas com planejamento estratégico. “Administração mais humana não quer dizer administração fraca”, avisou. Na visão do novo secretário, ser rigoroso não exime o operador de Segurança Pública de ser “ético e legalista”. Citou um ditado popular que afirma: “Quem bate, esquece. Quem apanha, nunca esquece”, referindo-se ao ato de prender alguém, por isso a necessidade da abordagem policiar ser feita dentro dos limites determinados pela lei.

Ainda em relação ao sistema penitenciário brasileiro, Ricardo Balestreri entende que é preciso que o Estado coloque suas mãos duras sobre os criminosos mais perigosos, de modo a não permitir que eles se acobertem na “malha prisional”. Por isso, entende, é necessário o quantitativo de presos por celas, como forma de impedir que determinados presos liderem organizações criminosas a partir dos presídios.

Governo na palma da mão

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