Saúde terá R$ 100 milhões para atendimento no terceiro turno e cirurgias eletivas, anuncia José Eliton

“Estamos não só preparados, mas, prontos para isso”, disse o governador José Eliton durante o programa Roda de Entrevista, da nova TBC, na noite de terça-feira (10/4), sobre se o Estado tem condições de atuar no setor de saúde dos municípios, em especial Goiânia, conforme propôs a vereadora Sabrina Garcez. Segundo declarou, o governo investirá R$ 100 milhões em duas ações importantes para dar maior eficiência ao atendimento: a criação do terceiro turno nos hospitais que administra e a realização de cirurgias eletivas no sistema estadual.

De acordo com José Eliton, o sistema público de saúde administrado pelo estado tem aprovação na casa dos 90%. “O problema é na rede de saúde básica que é administrada pelos municípios, que evidente têm seus desafios, mas devem estar buscando soluções, em especial nos Cais de Goiânia”, observou.  “E nós estamos prontos para assumir novas responsabilidades e lançaremos, em breve, o chamado terceiro turno”, adiantou. Com isso, serão atendidos todos os cidadãos goianos que precisem de realizar consultas e exames de saúde também no período noturno.

José Eliton lembra que a responsabilidade pela regulação é do município. “Quando eu me refiro às cirurgias eletivas na rede de hospitais estaduais, estamos avocando para o estado essa responsabilidade, justamente para melhorar a saúde do cidadão”, argumentou. Segundo ele, o mais importante é melhorar o atendimento a toda a população. “Por isso, vamos estabelecer uma agenda forte agora para diminuir a espera por cirurgia eletiva; os hospitais estaduais estão prontos para atuar”, reforçou.

Durante o programa, o governador foi questionado sobre a possibilidade de se criar no Estado a carreira de médico, para que as cidades do interior pudessem ser atendidas por profissionais do governo estadual. Ao responder, José Eliton observou que este é um tema interessante, mas se trata de uma agenda a ser construída dentro do Congresso Nacional. “Não é competência do estado estabelecer a carreira de médico no âmbito do governo”, explicou.

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