Saúde retoma a Ação Goiás Contra o Aedes no dia 17 deste mês, anuncia Leonardo Vilela

A Secretaria de Saúde retoma no próximo dia 17 a intensificação da Ação Goiás Contra o Aedes, anunciou na segunda-feira (10/10) o secretário da Saúde, Leonardo Vilela. A retomada da operação iniciada em dezembro de 2015 tem como meta erradicar o mosquito do território goiano e proteger a população contra dengue, zika e chikungunya, especialmente durante o período chuvoso. Com a grande mobilização contra o vetor, cerca de 13 milhões e 786 mil domicílios goianos foram visitados, com mais 98 mil focos do Aedes retirados por agentes de Saúde, voluntários e Corpo de Bombeiros Militar.

“Temos um agravante com o registro de casos autóctones (originários no próprio estado) de chikungunya, que é uma doença altamente incapacitante e provoca dores fortíssimas nas juntas e que muitas vezes demoram até anos para passar. As pessoas podem perder a capacidade de trabalhar. O prejuízo a pessoa, a família do doente e o prejuízo econômico que isso traz é muito alto”, salientou. Leonardo pontuou que com o início do período chuvoso, com calor, umidade e água parada é preciso intensificar as ações porque todos esses fatores são favoráveis para a proliferação do mosquito. “Precisamos contar com a ajuda da sociedade, das secretarias municipais de Saúde, Corpo de Bombeiros, prefeituras, para não deixarmos que essas doenças causadas pelo Aedes não se alastrem”, disse.

Otimismo

Leonardo anunciou os pontos favoráveis da “Ação Goiás contra o Aedes”, que acontece em Goiás desde dezembro de 2015. “Mais de 100 mil focos foram eliminados, ou seja, não deixamos nascer 100 milhões de novos mosquitos. Conseguimos 30 municípios sem nenhum índice de Aedes Aegypti até o meio do ano; baixamos de 10 mil casos notificados de dengue por semana, em fevereiro, para 100 e 150 casos por semana agora no mês de outubro. Em janeiro deste ano cerca de 4% dos domicílios goianos tinham focos do mosquito contra apenas 0,13% em outubro”, elencou.

O secretário também mencionou apenas um caso de microcefalia relacionado ao zika vírus em Goiás, o que não configura epidemia dessa doença. “Contudo, não há motivo para acomodação. “Sei que é cansativo, exaustivo esse trabalho. Mas não devemos desanimar. Pensemos no bem que estamos fazendo à sociedade. Pessoas que deixam de morrer em decorrência de dengue hemorrágica e de crianças que não nasceram com microcefalia”, disse Leonardo, ao motivar o efetivo do corpo de bombeiros presente ao evento e aos profissionais de Saúde envolvidos.

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