Saúde alerta para notícias falsas sobre H1N1 nas redes sociais em Goiás

A Secretaria da Saúde de Goiás alerta para falsas notícias (fake news) que têm circulado na internet, grupos de whatsapp e mídias sociais, causando pânico na população. A gerente de epidemiologia, Magna Maria de Carvalho, esclarece que Goiás não está em situação de epidemia, mas em de alerta. “É importante esclarecer para as pessoas que fazem uso das redes sociais, que existem várias notícias circulando com informações falsas, gerando um pânico desnecessário e muitas vezes prejudicial, pois faz com que as pessoas corram para rede privada de vacinação, formando filas e permanecendo em aglomerações que são propícias para a transmissão de doenças”, orienta. 

Uma dessas falsas notícias informou, por exemplo, a morte de crianças em um hospital particular de Goiânia. Essa unidade, por sua vez, divulgou nota esclarecendo que nenhuma criança havia falecido no hospital, com suspeita de H1N1, e que todos os profissionais que atuam na unidade estão saudáveis. Magna orienta ainda que é importante tomar medidas de precaução como evitar levar crianças pequenas, gestantes ou idosos a locais onde há aglomerações; lavar sempre as mãos com água e sabão ao voltar da rua ou sempre que tiver contato com muitas pessoas; usar lenços de papel ao tossir e espirrar; e, diante de qualquer sinal de alarme como febre alta, falta de ar e dor no corpo procurar, imediatamente, auxílio médico.

Sintomas

A febre é a manifestação mais importante e dura em torno de três dias. Sintomas respiratórios, como a tosse, dores musculares, de garganta e de cabeça, calafrio, fraqueza, espirros e coriza tornam-se mais evidentes com o avanço da doença e mantêm-se em geral por três a quatro dias após o desaparecimento da febre. Podem aparecer ainda sintomas como: pele quente e úmida, olhos avermelhados e lacrimejantes. As crianças podem apresentar aumento de linfonodos cervicais (gânglios no pescoço), diarreia e vômitos.

Alguns pacientes apresentam risco maior de complicações após infecção pelo vírus H1N1: Portadores de doenças pulmonares crônicas (asma, por exemplo);Cardiopatas; Portadores de doenças metabólicas crônicas, como a diabete; Imunodeficientes ou portadores de imunodepressão; Crianças com menos de 2 anos; Grávidas ou mulheres no período pós-parto; Adultos com mais de 60 anos; Pacientes debilitados; Portadores de doenças renais ou hemoglobinopatias. A campanha de Vacinação contra Influenza 2018 será de 23 de abril a 1º de junho, segundo cronograma do Ministério da Saúde.

Governo na palma da mão

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