Rios e lagos goianos são monitorados em tempo real

Um moderno sistema de monitoramento hidrológico é a nova ferramenta da Secima para o acompanhamento de mananciais e reservatórios em Goiás. Criado pela Agência Nacional de Águas (ANA), o sistema possui 80 estações fluviométricas espalhadas por Goiás que medem, em tempo real, o índice pluviométrico, a vazão dos principais rios que cortam Goiás, todos os pivôs de irrigação e as outorgas de uso de água, além de acompanhar a situação de 21 reservatórios de hidrelétricas no Estado. Esse acompanhamento das represas oferece informações sobre o volume útil dos reservatórios, sua entrada e saída de água, a cota de inundação e outros dados que compõem um panorama da situação hídrica nesses locais.

A Secima vai utilizar todas as informações disponíveis na gestão dos recursos hídricos, com objetivo de garantir um melhor compartilhamento das águas entre todos os setores usuários. Um relatório semanal será disponibilizado ao público, contendo a situação atual dos rios e reservatórios e a comparação com a série histórica.

Como funciona

Para se ter uma ideia de como o sistema funciona, é possível ver o aumento do nível dos rios e sua vazão medida em m3/s. O rio Meia Ponte, por exemplo, subiu 3 metros desde o dia 1o de janeiro, e sua vazão aumentou em 3 mil m3/s. As informações servirão também para auxiliar instituições como o Corpo de Bombeiros, PCHs, irrigantes e outros setores usuários de recursos hídricos.

Superintendente de Resursos Hídricos da Secima, Bento de Godoy explica que o sistema é importante porque servirá para saber se a água de um manancial está sendo retirada além do que foi outorgado, evitando o uso indevido do recurso. “As ferramentas de monitoramento também reduzem o tempo de análise de pedidos de novas outorgas de uso de água”, diz.

Governo na palma da mão

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