Recitais Vilaboenses homenageia músicos pioneiros do cinema em Goiás

A série Recitais Vilaboenses volta nesta sexta-feira (27/5) em mais uma apresentação da temporada 2016, homenageando músicos pioneiros do cinema em Goiás. O concerto terá a apresentação do Duo Teixeira Rocha. O espetáculo tem início às 20 horas, no Palácio Conde dos Arcos, e a entrada é gratuita.

O repertório da noite traz as canções Dança dos Espíritos Bem Aventurados (Orfeu e Eurídice), de  Christoph Gluck, Six Very Easy Pieces, do compositor Edward Elgar, Méditation de Thaïs, de Jules Massenet, Liebesleid (Love’s Sorrow), de Fritz Kreisler, Batuque, de Ernesto Nazareth eDanças Romenas nº 1, de Béla Bartók. O programa será executado pelo Duo criado há dois anos, formado pelo violinista Anderson Rocha, e pela pianista Andréa Luísa Teixeira. Os músicos já se apresentaram em salas de concertos no Brasil e em Portugal.

Anderson Rocha é doutor e mestre pelas universidades de Brasília, Louisiana State University (EUA) e Universidade de São Paulo. Tem integrado várias formações sinfônicas e de câmara, e tem se apresentado em festivais e cursos no Brasil e no exterior. Atualmente, Anderson integra o corpo docente da EMAC – UFG, e colabora regularmente com a Orquestra Filarmônica de Goiás.

Andréa Luísa Teixeira é doutoranda e mestra pela Universidade Nova de Lisboa e pelo Conservatório Brasileiro de Música – RJ. Tem feito concertos nas três Américas, na Europa e na Ásia. É idealizadora do projeto Sons do Cerrado, possui uma relevante discografia e é autora do livro “A Densidade do Próprio na Folia de Reis: uma investigação acerca de tempo, mito, memória e sentido”. Atualmente, Andréa é pianista da EMAC – UFG.

Homenageados

Esta oitava edição dos Recitais Vilaboenses é dedicada à contribuição de músicos, que nos anos 10 do século passado, com a chegada do cinema mudo a Cidade de Goiás, exerceram um papel de destaque na difusão e na formação de novos músicos. Neste período surgiram orquestras para abrilhantar as sessões cinematográficas, das quais esses músicos foram protagonistas de um papel relevante na promoção da cultural e da arte musical na Cidade de Goiás.

Essas orquestras foram criadas por renomados mestres, como a pianista Nhanhá do Couto, que formou e dirigiu uma orquestra para o cinema Luso-brasileiro  (1914 – 1918). Para o cinema Iris (1915 – 1925), a orquestra teve como pianista e primeira diretora a senhora Déborah Tocantins Esteves. E a para o Cinema Ideal, uma orquestra foi idealizada e dirigida pela pianista Édmea de Camargo.

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