Programas de energia do Governo Estadual são mostrados em seminário

O secretário de Cidades, Infraestrutura e Meio Ambiente Vilmar Rocha participou de seminário sobre pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg). O titular da Secima realizou palestra aos empresários para apresentar os programas do Governo de Goiás de incentivos ao setor energético. “Acredito que precisamos de iniciativas como essa porque defendo que só através do diálogo é possível alcançar maiorias para encontrar as soluções para os problemas”, disse Vilmar Rocha sobre a iniciativa da Fieg.

O secretário iniciou sua palestra afirmando que a privatização da Celg D está bem adiantada e, se não ocorrer em novembro deste ano, deverá se concluir no início de 2016. “A privatização será importante para o superávit do Estado e possibilitará investimentos até mesmo na Celg GT”, afirmou o secretário. Segundo ele, a Celg Geração e Transmissão é uma empresa que está “enxuta e bem equilibrada financeiramente” e o Governo pretende fortalecer ainda mais a empresa. “Esta é uma decisão estratégica tomada pelo governador Marconi Perillo. Este aporte financeiro na Celg GT será importante também para o setor de PCHs, já que a empresa tem várias parcerias nessa área”, garantiu.

Aos empresários presentes, Vilmar Rocha também falou que o Governo de Goiás também estuda a possibilidade de criar um fundo específico para investimentos na área de energias renováveis, principalmente a energia solar. “A energia solar responde por apenas 2% da matriz energética do Brasil e isto está muito abaixo do padrão global”, disse o titular da Secima. “É um campo que ainda podemos e devemos avançar mais”, afirmou.

Licenciamentos

Principal queixa dos empreendedores que investem em PCHs, a demora no licenciamento ambiental também foi abordada pelo secretário. Segundo ele, a Secima está estudando a possibilidade de realizar convênios ou parcerias com universidades e associações que possam agilizar a emissão de licenças. “Nós entendemos que as PCHs são soluções viáveis para a questão energética e com baixo impacto ambiental, mas não podemos deixar de analisar com critérios e cautelas”, disse. “E o controle deve ser feito tanto pelo órgão ambiental quanto por órgãos externos, como o Ministério Público”, acrescentou.

No entanto, Vilmar Rocha fez questão de reafirmar aos empreendedores que o Governo de Goiás é favorável à instalação dessas pequenas centrais hidrelétricas. “A diretriz do governo é de que ainda podemos avançar na questão das PCHs, desde que nos termos da lei e do equilíbrio ecológico”, concluiu.

Governo na palma da mão

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