Programa de Austeridade do governo deve gerar economia de R$ 1,6 bilhão em 2017

“Mais uma vez o governo corta na própria carne para garantir o equilíbrio fiscal e financeiro do Estado, e para garantir que o Estado continue pagando em dia”, afirmou o governador Marconi Perillo em entrevista coletiva à imprensa para detalhar o Programa de Austeridade pelo Crescimento do Estado de Goiás, enviado para a Assembleia Legislativa. Ele informou que, com a limitação dos gastos públicos, será possível garantir economia de R$ 1,6 bilhão em 2017, dinheiro que será revertido em investimentos em infraestrutura e na movimentação da economia.

Ele reiterou que o governo estadual vai cortar mais de 20% de cargos comissionados e temporários, além de reduzir as gratificações. Dessa forma, será possível economizar para bancar reajustes que acontecem vegetativamente, ou determinados por leis estaduais ou federais. “O reajuste do piso nacional de professores, por exemplo, é uma determinação nacional. O reajuste da Segurança Pública e da Saúde é fruto de leis estaduais. Para bancar os reajustes e os aumentos vegetativos (progressões), estamos cortando cargos de livre nomeação ou gratificação”, justificou.

Assegurou que os salários continuarão a ser pagos em dia, como estabelece a lei. “No momento em que todos se preocupam com a situação financeira do Brasil, estados e municípios, Goiás sai à frente”, frisou. Todas as medidas previstas no programa gerarão economia de R$ 1,6 bilhão em 2017. O projeto do governo estadual é utilizar o recurso para os investimentos em infraestrutura.

Novos investimentos

“O que nós queremos também com essa reforma é garantir um valor anual para que o Estado tenha condições de fazer investimentos, para atualizar a malha rodoviária existente, os hospitais existentes. Ou seja, para manter esses investimentos que já foram realizados. Se nós não tivermos dinheiro para fazer investimento na manutenção das rodovias, elas vão acabando. Então é preciso ter dinheiro para manter o que já existe, terminar o que está em andamento e para fazer outras coisas para atender as novas demandas”, disse.

Marconi ressaltou que os investimentos serão importantes para garantir a vinda de mais indústrias, melhoria do comércio, dos serviços, e energia nas residências. “Isso vai significar também uma injeção muito grande de dinheiro na nossa economia nos próximos três anos. Nessa área o governo não vai precisar colocar dinheiro”, ressalvou. Cada vez mais é preciso que o governo invista onde o setor privado não investe, para beneficiar o povo. Mas é preciso que o Estado cada vez mais também se desvencilhe de espaços ou de gastos que podem ser feitos pela iniciativa privada para que o Estado tenha dinheiro para investir realmente onde precisa investir. Se nós não tivermos dinheiro, a população vai padecer com serviço de qualidade ruim”, enfatizou.

Governo na palma da mão

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