O presidente da Saneago José Taveira se reuniu na terça-feira (14/7) com o secretário de Cidades e Meio Ambiente, Vilmar Rocha, e representantes da Secretaria Estadual de Desenvolvimento para discutir a expansão do Eixo Tecnológico nas áreas de proteção ambiental da Bacia João Leite. A grande preocupação da Companhia de Saneamento de Goiás é o impacto que o crescimento de atividades naquela região possa ter sobre o manancial, que é fonte de abastecimento de água para a população de Goiânia e em breve irá atender também a região metropolitana da capital.

O Eixo Tecnológico é um projeto estadual de desenvolvimento entre Goiânia e Anápolis e que, além do crescimento de atividades econômicas, trará também para a região um afluxo de pessoas e um aumento no tráfego da rodovia, aumentando os riscos de cargas perigosas no trecho que corta o reservatório de água do Ribeirão João Leite. “Essas são premissas que deveriam ser evitadas”, destacou o presidente Taveira. “O desenvolvimento dessa região dever ser diferenciado, devido à sua característica de produção de água. O reservatório do ribeirão João Leite deve ser um local sagrado, cheio de mãos protetoras. Por isso, estamos nos reunindo hoje para pedir o empenho da Secima e da Secretaria de Desenvolvimento para discutirmos a importância da preservação dessa área e, se possível, o afastamento desse eixo das proximidades do reservatório”.

Após uma apresentação sobre o histórico do Sistema João Leite, que atende hoje 48% da oferta de água tratada em Goiânia e o seu potencial de atender 80% da população até 2025, o presidente da Saneago solicitou ao secretário Vilmar Rocha a sua intercessão junto a Ministério dos Transportes para que o desvio da BR 153 seja alterado e o fluxo na rodovia deixe de oferecer riscos de acidentes com cargas perigosas nos trechos que cortam a barragem.