Organização Panamericana de Saúde elogia trabalho em Goiás

Técnicos da Organização Panamericana de Saúde (Opas) estiveram na quinta-feira (19/1) na Secretaria de Estado da Saúde para buscar e levar conhecimento técnico em diversas áreas. No encontro, que contou com a participação de superintendentes da pasta, foi discutido e apresentado trabalhos e propostas da Opas ao Plano de Doenças Crônicas do Estado de Goiás, promoção da saúde e saúde mental.

A Opas oferece cooperação técnica em Saúde em diversas áreas. “Um dos papéis da Opas é conhecer e colocar em prática experiências exitosas que são detectadas nos territórios. Vimos em Goiás uma grande integração entre as áreas da vigilância e atenção básica, e constatamos o compromisso do Estado de Goiás  em gerar informação de qualidade e de forma mais atualizada possível. Isso além de garantir que essa informação provoque mudanças nas cidades, nos profissionais de Saúde, na atenção e no cuidado das pessoas”, disse Regiane Rezende, oficial nacional da Opas.

Participaram da reunião a Superintendente de Vigilância em Saúde, Maria Cecília Brito, de Atenção Integral à Saúde, Evanilde Gomides e a Superintendente de educação em Saúde e Trabalho para o SUS, Irani Ribeiro. Regiane disse que a organização tem recebido demandas de outros Estados que estão com esse desafio de integrar a atenção à assistência. Segundo ela, o própria Estação Conecta SUS (plataforma tecnológica que apura e coordena centenas de indicadores de Saúde no Estado), possibilita a análise  da situação em Saúde com dados mais atualizados, na geração de informações para gestão em diferentes níveis e com a possibilidade de ampliação.

Novas tecnologias

“O Conecta-SUS é uma referência para o Estado do Tocantins. Inclusive, temos também um termo de cooperação técnica com aquele Estado. Lá estão implementando o IntegraSUS. Ou seja, Tocantins também está bebendo  dessa experiência”, salientou Regiane. O papel da Opas, segundo ela, é de também identificar outros Estados e países que estão desenvolvendo novas tecnologias que podem ser benéficas e interessantes para serem implementadas pela Organização Panamericana nos países membros.

“O foco que nos une também é o de resultados concretos, estruturantes e sustentáveis. Não apenas um indicador. Mas um indicador que tenha vida, que é gerado na base, nos territórios. E ele precisa dizer qual transformação está conseguindo fazer”, pontuou ao emendar que percebe o compromisso dos gestores de Goiás. “Vejo aqui que os profissionais que fazem as políticas públicas de Saúde, em diferentes níveis, buscam conquistar mentes e corações daqueles que estão na ponta, no dia a dia com os cidadãos, para que isso seja feito da melhor forma possível em busca de uma Saúde Pública de qualidade”, concluiu.

Governo na palma da mão

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