Orçamento de 2017 inclui projetos do Goiás Mais Competitivo

Os projetos do Programa Goiás Mais Competitivo foram incluídos no orçamento enviado pelo Governo de Goiás para a Assembleia Legislativa, no último dia 30/9. A informação foi confirmada pelo secretário de Gestão e Planejamento do Estado, Joaquim Mesquita, durante a quarta reunião ordinária do GMC, presidida pelo governador Marconi Perillo na manhã desta terça-feira (4/10), no Palácio Pedro Ludovico Teixeira. Todo o secretariado participou do encontro.

A inclusão dos projetos foi determinada pelo governador e passou pela análise da Junta de Previsão Orçamentária e Financeira (Jupof). De acordo com Marconi, a alocação de recursos garante que áreas estratégicas tenham garantia de financiamento. O objetivo, segundo ele, é inserir Goiás entre os Estados mais competitivos do País até 2018. Marconi Perillo ressaltou que algumas áreas já apresentam resultados positivos desde a adoção do GMC, no início do ano. Ele citou como exemplos a saúde, que tem como uma das metas principais a diminuição da mortalidade infantil, e a educação, que manteve Goiás com um dos melhores Índices de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Brasil, o ajuste fiscal e no ranking da transparência.

Avançar mais

O governador ressaltou, porém, que alguns indicadores precisam avançar mais, como a questão ambiental, saneamento e moradia. Para tanto, Marconi reforçou a determinação de que o Governo atue no modelo de força-tarefa para atuar nesses setores. “Na questão da moradia, por exemplo, temos de focar nas localidades onde há maior déficit”, disse. Marconi Perillo também citou o último levantamento do Centro de Liderança Pública (CLP), que demonstrou que Goiás recuou duas posições no ranking nacional de competitividade.

O governador lembrou que a maioria dos dados do CLP é de 2014 ou anteriores, mas ressaltou que eles são importantes para avaliar os indicadores do Estado. “O Goiás Mais Competitivo começou efetivamente este ano. Portanto, o ranking não captou ainda os dados atualizados. Mesmo assim, temos de estar mais envolvidos. Vamos constituir uma força-tarefa para focar nos indicadores mais importantes e para termos uma melhoria já em 2017 e chegar em 2018 entre os três ou cinco mais competitivos do País”, disse.

Para o secretário de Gestão e Planejamento Joaquim Mesquita, que é o coordenador do GMC, o principal esforço do programa é acompanhar sistematicamente todos os indicadores do Estado. “Tenho plena convicção de que esse esforço focado em uma carteira de projetos estruturados dará os resultados esperados”, disse. Mesquita lembrou, ainda, que o fim das disputas eleitorais abre uma “janela de oportunidades”, pois muitas metas dependem do envolvimento dos municípios. “Pretendemos realizar um grande seminário com os prefeitos recém-eleitos para acertarmos essas parcerias”, adiantou.

Governo na palma da mão

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