Novos produtos garantem sucesso das exportações goianas


 

O ingresso de novos produtos na pauta das exportações goianas é uma das principais razões para o bom desempenho da balança comercial de Goiás que acumulou, no decorrer do ano, importante superávit comercial.  No acumulado do ano, de janeiro a outubro, as exportações goianas chegaram a US$ 4,877 bilhões e as importações atingiram o valor de US$ 2,904 bilhões. A operação de vendas e compras internacionais gerou superávit (saldo positivo) de US$ 1,973 bilhão para o Estado.  A balança brasileira, no mesmo período, apresenta superávit de US$ 12,2 bilhões.

Aquela tese é corroborada pelo vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, José Eliton, que nos últimos meses tem se utilizado das redes sociais para difundir os números da balança comercial goiana.  Para ele, a atual crise mundial atinge as commodities minerais e agrícolas, que formam a base das exportações goianas. “A diversificação da nossa pauta de produtos tem sido imprescindível para a manutenção do superávit na corrente de comércio internacional de Goiás”. Sem o ingresso desses novos produtos, continua Eliton, a economia goiana poderia ter sofrido grande revés com a queda nos preços e a baixa demanda do momento.

Commodities são artigos de comércio, bens que não sofrem processos de alteração (ou que são pouco diferenciados), como frutas, legumes, cereais e alguns metais. Como seguem um determinado padrão, o preço das commodities é negociado nas bolsas de valores internacionais, e depende de algumas circunstâncias do mercado, como oferta e demanda.

Novos produtos

Em 2015, cerca de 180 novos produtos goianos ganharam o mercado externo. Entre eles, o vice-governador e titular da SED ressalta que vários estão classificados como manufaturados de maior valor agregado. “As exportações dessas mercadorias não representam muito em termos percentuais, mas possuem grande significado a médio e longo prazo, pois vão mudar o perfil das vendas goianas para o mercado externo”.

Máquinas e aparelhos para veículos, geradores, controladores de tensão, vestuários, bombas centrífugas, produtos farmacêuticos, escavadores, tratores de lagartas, válvulas de retenção, automóveis, células solares em módulos ou painéis, instrumentos e aparelhos para navegação, aparelhos mecânicos, roteadores digitais e termostatos automáticos são alguns desses novos produtos que já integram a lista dos exportados.

A Superintendência Executiva de Comércio Exterior da Secretaria de Desenvolvimento Econômico destacou também produtos como o sorgo, vendido para a África do Sul e Taiwan; tortas de algodão, enviados para Omã e Coreia do Sul; outros minérios de cobre para a Alemanha, e fígados suínos comprados por Rússia e Azerbaijão.

Até outubro, as exportações goianas participaram com 3% do total das exportações brasileiras. Por sua vez, as importações representaram 1,96% das compras brasileiras no exterior. “Estamos determinados a continuar com o apoio necessário para que nossas empresas continuem o processo de expansão de suas atividades, e, cada vez mais conquiste novos negócios no âmbito internacional. Este é o caminho para a criação de novas vagas de empregos, mais qualificadas, com  melhores salários e maior estabilidade, proporcionando qualidade de vida e bem-estar social para os goianos”, completou José Eliton.

O vice-governador cita também o incremento dos negócios com os países que já são parceiros comerciais de Goiás. Em dez meses, as exportações para países como Tailândia, Argentina, Austrália, Peru e Hungria já superaram as vendas contabilizadas durante todo o ano passado. “São países localizados nos diversos continentes, que mostram a força do setor produtivo goiano e o acerto da política comercial do governo Marconi Perillo, que não poupa esforços para a conquista de novos mercados”, afirma.

Tadjiquistão

O país localizado na porção central do continente asiático é o mais novo parceiro comercial de Goiás. Eles importaram carnes de frango processadas. O Tadjiquistão possui fronteiras com o Afeganistão (ao sul), China (a leste), Quirguistão (ao norte) e Uzbequistão (a noroeste e a oeste). O território nacional é marcado por elevadas altitudes, cuja média é de três mil metros acima do nível do mar, com picos que atingem mais de sete mil metros. Em 1922, o país foi incorporado à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), entretanto, com o fim da URSS, o Tadjiquistão obteve a independência no dia 9 de setembro de 1991, passando a integrar a Comunidade dos Estados Independentes (CEI) – bloco formado pela Rússia e as antigas repúblicas soviéticas.

Governo na palma da mão

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