Marconi assina convênio com prefeitos para qualificar investimentos nos municípios

Alinhar esforços do Estado e Municípios para elevar a eficiência dos gastos, num cenário de escassez de recursos. Esta é a base do acordo assinado hoje (16/3) pelo governador Marconi Perillo com prefeitos e representantes dos 24 maiores municípios de Goiás, onde estão concentrados dois terços das demandas sociais em Educação, Segurança Pública e Habitação. Denominado Aliança Municipal pela Competitividade, o acordo baseia-se num estudo realizado pela consultoria Macroplan e que revelou a necessidade de um alinhamento e de governança estratégica entre o Estado e os municípios de Goiás, para melhorar os indicadores sociais e econômicos.

O objetivo geral, segundo o governador, é elevar a eficiência e a efetividade das políticas públicas, visando acelerar a evolução do desempenho em áreas de atuação conjunta do governo estadual e das administrações municipais. “A ideia é fazer o que precisa ser feito, mas com menos recursos”, revela Marconi, para quem é fundamental eleger prioridades, apostar na inovação tecnológica e na disciplina fiscal. O estudo, que serviu de base para a assinatura dos convênios da Aliança Municipal pela Competitividade, parte de dois pressupostos: escassez estrutural de recursos financeiros e uma sociedade cada vez mais exigente. O objetivo específico é alinhar os esforços do Estado e dos municípios na superação dos principais desafios de Goiás.

Na reunião, realizada no 10º andar do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, na presença do presidente da Fundação Abrinq, Carlos Alberto Tilkian, o governador assinou carta, na qual conclama os prefeitos goianos a assinar termo de cooperação com a entidade, para fortalecimento das políticas de apoio às crianças e aos adolescentes, garantindo o selo de Prefeito Amigo da Criança, marca da Abrinq. O vice-governador José Eliton destacou a importância do convênio com os municípios, porque visa qualificar o gasto público, num momento de escassez de recursos.

Ao todo, o projeto contempla 24 municípios prioritários, outros 56  focais e o restante, 166, serão atendidos nos gargalos levantados pela consultoria da Macroplan, que constatou: o cenário de bonança dificilmente se repetirá; é preciso repensar o tamanho do Estado e seu papel; os gestores municipais terão que se acostumar a gerir a escassez. E mais: os prefeitos enfrentarão uma situação fiscal desafiadora, com menos espaços para investimentos, custeio em elevação e pressão das corporações por garantia de benefícios. Dessa forma, conforme avaliou o governador Marconi, esta é uma oportunidade para aumentar a eficiência, reduzir os desperdícios e reinventar a prestação dos serviços púbicos. “Se não juntarmos as nossas forças, a gente não vai chegar lá”, disse Marconi aos gestores municipais.

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