Jornal Valor Econômico mostra que em Goiás investimento em saúde cresce acima dos gastos

A gestão moderna e eficiente dos serviços públicos em Goiás, especialmente na área da Saúde, tem feito o cidadão goiano optar pelo atendimento oferecido por entidades mantidas pelo Estado. A nova realidade foi destaque em reportagem publicada na segunda-feira (13/2) pelo jornal Valor Econômico, que evidencia os resultados positivos da substituição da administração direta pela gestão compartilhada com Organizações Sociais nos hospitais administrados pelo Estado.

Em entrevista ao portal econômico, o superintendente do Tesouro de Goiás, Oldair Marinho, explicou porque a população não apenas vem recorrendo mais aos serviços públicos nos últimos três anos, como preferindo o atendimento feito por entidades mantidas pelo Estado. “Nós pagamos entre quatro e cinco vezes mais do que a tabela SUS. A assistência melhorou e os cidadãos estão procurando esses hospitais cada vez mais”, afirmou. O Valor Econômico apontou que em 16 estados a despesa com saúde avançou mais que o total dos gastos nos últimos dois anos. Segundo o jornal, em Goiás, de 2014 a 2016 as despesas cresceram 1,3%, enquanto os gastos com saúde avançaram 16%, para R$ 3,19 bilhões, 2% acima da média nacional. Assim, a participação da rubrica na despesa total avançou de 12,8% para 14,7%.

Segundo Oldair Marinho, o impacto do aumento nas contas do Estado foi equilibrado pelas medidas de austeridade colocadas em prática pelo governador Marconi Perillo nos últimos anos. Ele ressaltou a redução no número de secretarias, de 18 para 10; os cortes de milhares de cargos comissionados; e a contratação de consultorias para que os recursos disponíveis fossem usados de maneira mais eficiente. Dessa forma, destacou o Valor Econômico, mesmo diante de um cenário de queda expressiva de receitas, o Governo de Goiás apurou superávits tanto em 2015 quanto em 2016, de R$ 6,6 milhões e de R$ 1,04 bilhão, respectivamente, depois de registrar déficit primário de R$ 680 milhões em 2014.

Um indicador que os estados acompanham, acrescentou Marinho, é a relação entre as despesas de Saúde (neste caso, apenas aquelas sob responsabilidade do Estado, excluídos os gastos do SUS e com inativos) sobre a receita líquida de impostos e de transferências constitucionais. Por lei, o percentual mínimo de aplicação de recursos deve ser de 12% do total. O Valor Econômico ressaltou ainda que, em Goiás, o governo estadual procura variar pouco esse nível, que passou de 12,1%, em 2014, para 12,03% em 2016, garantindo, dessa forma, o equilíbrio com as despesas totais e a eficaz distribuição de investimentos para as demais áreas do Estado.Confira a íntegra da matéria em http://www.valor.com.br/brasil/4866746/crise-faz-saude-ganhar-espaco-no-gasto-dos-estados

Governo na palma da mão

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