Inovação e competitividade são pilares do desenvolvimento goiano, diz Marconi

Ao participar hoje (18/11) em São Paulo, da mesa redonda de lançamento do Ranking de Competitividade dos Estados, o governador Marconi Perillo afirmou que a competitividade e a inovação tecnológica são a chave da retomada do crescimento econômico do Brasil e já são a prioridade do Governo de Goiás para o quarto mandato. Ao lado dos governadores Geraldo Alckmin (SP), Raimundo Colombo (SC) e José Ivo Sartori (RS) durante os debates na BM&F Bovespa, onde o evento foi realizado, Marconi disse, no entanto, que as políticas de estímulo ao crescimento dependem essencialmente de “uma agenda profunda de reformas estruturais” da máquina pública, da previdência e do regime tributário.

Mediados pelo presidente do Centro de Liderança Pública (CLP), Luiz Felipe d’Ávila, os quatro governadores debateram o tema Como ser um Estado competitivo de forma sustentável?.Em seu pronunciamento, Marconi apresentou as ações dos programas Goiás Mais Competitivo e Inova Goiás e afirmou que o governo estadual vem alcançando resultados extremamente positivos no estímulo à economia do Estado ao propor ao setor produtivo a adoção de medidas e parcerias para estimular a competitividade, desenvolver a tecnologia e priorizar a inovação.

O lançamento do Ranking de Competitividade dos Estados é uma iniciativa do Centro de Liderança Pública (CLP), da Tendências Consultoria (TC) e da Economist Intelligence Unit (EIU). O ranking identifica quais estados brasileiros estão melhorando a competitividade e os serviços públicos para os cidadãos.

“Goiás está voltado para o cumprimento de metas ousadas na competitividade e na inovação”, disse Marconi, afirmando que o lançamento do Ranking de Competitividade dos Estados será “extremamente benéfico” para a retomada do crescimento do País, tendo os governos estaduais como protagonistas desse processo. Ele destacou a importância do ranking: “É um farol. Funciona como um indicador do que não podemos retroceder. Sempre fomos um Estado forte no agronegócio, mas diversificamos nossa economia, atraindo montadoras e indústrias farmacêuticas”.

Marconi destacou o crescimento do PIB em Goiás, acima da média brasileira, entre 2005 e 2014. “Multiplicamos nosso PIB por 8 entre 1998 e 2014. Fomos o Estado que mais reduziu a distância entre ricos e pobres na última década”, observou, ao citar os avanços do Estado no desenvolvimento econômico e humano. Ele disse ainda que a população está atenta à agenda dos governos: “Existe uma conscientização popular, as pessoas possuem informações e sabem o que é benéfico para o Estado”.

O governador de Goiás disse também que, no entanto, o País ainda aguarda a realização de reformas estruturais profundas, como a da Previdência, da folha de pagamento do funcionalismo e da dívida pública. Observou que os investimentos da União em infraestrutura, saúde, educação e segurança, essenciais para o aumento da competitividade, dependem em grande parte dessas reformas.

No ranking geral de competitividade, o Estado de Goiás ficou em 10.º lugar.  Com destaques por ser o terceiro mais bem posicionado em tratamento de esgoto e segundo em resolução de roubos de carro. Goiás também alcançou o 7.º lugar em sustentabilidade social e em educação e a 9.ª posição em potencial de mercado.

Membro da CPL, Luiz Felipe D’Ávila observou que o governador Marconi Perillo começou a atual administração atuando de forma decisiva para aumentar a competitividade de Goiás e melhorar ainda mais os indicadores sociais e econômicos de Goiás. “O ranking de competitividade do Estado de Goiás vem sendo uma experiência extraordinária. Vejo o empenho do governador Marconi Perillo, do seu governo, em comprar as boas brigas políticas para que o governo tenha mudanças da gestão pública e na melhoria da competitividade”, afirmou D’Ávila.

Ranking

O ranking de competitividade dos Estados contempla 10 pilares estratégicos: infraestrutura, sustentabilidade social; sustentabilidade ambiental; solidez fiscal; capital humano; eficiência da máquina pública, educação, segurança pública, potencial de mercado e inovação. Os indicadores medem os impactos nessas áreas e são apurados por fonte externas e de referência, com atualização periódica e abrangência nacional. O ranking identifica quais estados brasileiros estão melhorando a competitividade e os serviços públicos para os cidadãos.

O CLP é uma organização da sociedade civil que prepara líderes públicos que vão transformar o Brasil, com atuação em Educação, Mobilização, e Gestão da Transformação. A EIU é a divisão de pesquisa e análise do The Economist Group, empresa irmã da Revista The Economist. A Tendências é uma das maiores consultorias econômicas do Brasil, referência em assuntos econômicos, financeiros e políticos.

Governo na palma da mão

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