Inflação de Goiânia fica estável em setembro​

A inflação de Goiânia do mês de setembro ficou praticamente estável, em 0,03%, pouco acima da taxa de agosto que ficou em -0,05%. Com esse resultado, o acumulado para o ano está em 0,36% e nos últimos doze meses em 0,16%. Esses índices são bem inferiores aos registrados no mesmo período do ano passado, quando de janeiro a setembro a taxa chegou a 7,52% e em doze meses em 11,94%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Goiânia foi divulgado nesta quinta-feira (05/10) pelo economista Marcelo Eurico de Sousa, gerente de Pesquisas Sistemáticas e Especiais do Instituto Mauro Borges, da Secretaria de Gestão e Planejamento (IMB/Segplan).

Mais uma vez os produtos alimentícios seguraram o índice da inflação em Goiânia, em setembro, situação que vem ocorrendo há vários meses, embora alguns produtos já começam a dar sinais de aumentos. Os destaque são para o tomate (9,56%), melancia (31,48%), laranja pera (22,58%), cenoura (2,78%) e carnes como o coxão duro (5,62%), contra file (4,71%), paleta (3,48%), pernil suíno (1,77%) e até a cerveja (1,14%).

Na contrapartida, no grupo alimentação, caíram os preços do feijão carioca (-3,96%), feijão preto (-4,93%), arroz (-1,20%), leite LV (-3,68%), queijo frescal (-6,14%), açúcar (-2,99%), pão francês (-3,70%), margarina (-1,65%) e algumas verduras/legumes e frutas como batata inglesa (-9,01%) alface (-5,75%), cebola (-7,99%) e banana maçã (-5,60%). A alimentação fora do domicílio diminuiu -0,51%, influenciado pelo almoço a peso (-0,87%).

O grupo habitação, que tem forte peso na composição do IPC, também continuou em queda, no mês passado, (-0,52%), puxado pela redução de algumas taxas da tarifa de energia elétrica (-6,05%), do sabão em pó (-1,09%) e do detergente líquido (-0,63%). Ficaram mais caro neste grupo o gás de cozinha (4,30%), serviços de pedreiro (4,28%) e de encanador e pintor (5,04%).

O grupo de comunicação ficou estável enquanto o do vestuário (0,62%), transportes (0,26%), educação (0,34%), despesas pessoais (0,09%) e de saúde e cuidados pessoais (0,22%) tiveram alta.

Cesta básica

A queda dos preços dos itens do grupo alimentação contribuiu para que o custo da cesta básica para um pessoa, que ganha um salário mínimo R$ 937,00 mensais, em Goiânia ficasse em R$ 298,99. Ou seja -1,52% menor do que o valor registrado em agosto (R$ 303,59). No ano, o custo da cesta já caiu 11,92% e no ano está em 13,76% inferior ao valor registrado no mesmo período de 2016.

Dos 12 itens que compõem a cesta básica, apuada pelo IMB/Segplan, apenas dois produtos registraram alta: carne (4,06%) e frutas (4,75%). Os outros tiveram queda: leite (-3,68%), feijão (-4,07%), arroz (-1,20%), farinha/massas (-2,25%), legumes/tubérculos (-6,13%), pão (-3,70%), açúcar (-2,99%), café (-0,63%), óleo (-1,62%) e margarina (-3,67%).

Governo na palma da mão

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