Hugol se torna referência no tratamento de queimaduras

O Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira – Hugol completou 18 meses de funcionamento em dezembro. Dentre as áreas e especialidades de atendimento do hospital, existe a unidade de Queimados que conta com equipe médica (plástica e intensivista), enfermagem e multiprofissional (fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia, fonoaudiologia e serviço social) especializadas e dedicadas para o atendimento dos pacientes com queimaduras; aparelhos modernos, produtos e curativos específicos; e agilidade para a realização de exames (imagem e laboratorial). Por tudo isso, a unidade consolida-se como referência no tratamento de queimaduras no País.

Amaro Feitosa dos Santos, 57 anos, ficou internado por 114 dias na ala de queimados. O paciente perdeu o antebraço e ficou com 80% do couro cabeludo queimado devido a um choque elétrico de alta-tensão. Por um tempo, Amaro e seus familiares se viram sem esperanças por não conseguirem atendimento especializado para o caso em Alagoas, até que a Secretaria de Saúde de seu Estado soube que em Goiás havia um novo hospital público tornando-se referência na assistência para queimados e solicitou o encaminhamento do paciente para o Hugol.

Com quase quatro meses de assistência, Amaro retornou para sua terra “com saudade, pois o atendimento foi muito bom”, como contou o eletricista. Mesmo após a alta, ele continuou sendo paciente da unidade, vindo a Goiânia para retorno ambulatorial ao hospital. A relação médico-paciente e com as equipes de enfermagem e multiprofissional foi elogiada pelo alagoano, ao relatar que ficou surpreso ao receber a visita dos médicos todos os dias e, principalmente, após cada procedimento. “Os médicos são atenciosos, humildes e deixam os pacientes informados e confiantes”, relatou o paciente.

Outros casos

Beroaldo Santos, filho do senhor Amaro, acompanhou todo o processo de internação e contou que seu pai “chegou sem se levantar e sem andar, muito debilitado. O hospital se preocupou em reabilitá-lo, colocá-lo em pé, voltando para a vida ativa, pois agora ele terá uma nova vida, pensaram também no bem-estar dele. Pra mim o que mais me encantou foi isso, porque de onde a gente veio esse tratamento não existia e aqui ele fez o tratamento completo”, contou o filho Beroaldo.

Lucas Callif, 9 anos, foi outro paciente da unidade de queimados do Hugol com internação de longa permanência. Drielly de Barros, mãe do pequeno paciente, contou que “a sensação no momento [da alta] é como se tivesse acabado de dar à luz e estou levando meu filho pra casa. Ele nasceu de novo”. Lucas teve mais de 80% da área corpórea queimada, vítima de uma explosão de botijão de gás. Devido à gravidade do caso, metade do tempo de internação da criança deu-se na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica.

A supervisora de enfermagem da internação Pediátrica, Lílian Alves, explica que o paciente passou por diversos procedimentos, reabilitações com profissionais da equipe multiprofissional e vários curativos da enfermagem. A pediatra que à época acompanhou a alta de Lucas, Dra. Daniela Cassalho, conta que “quando ele entrou na fase de recuperação, foi melhorando um dia após o outro. E ele se superava a cada dia. O melhor foi a força de vontade que ele tinha de se recuperar. É uma satisfação muito grande dar alta para ele, andando, comendo, sem sequelas neurológicas”.

Governo na palma da mão

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