HGG realiza mutirão para operar reeducandos

Dando continuidade à iniciativa de expandir o acesso dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) às cirurgias de alta e média complexidade, o Hospital Alberto Rassi – HGG realizará cirurgias eletivas em 23 reeducandos do Complexo  Prisional de Aparecida de Goiânia.  Os procedimentos ocorrerão até o mês de setembro. A Ação Concentrada faz parte de um acordo firmado entre a Secretaria do Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), Ministério Público, Secretaria de Segurança Pública/Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap) e Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), responsável pela administração do HGG.

Os 23 beneficiados foram indicados pela Seap e avaliados clinicamente pela equipe médica do HGG. Eles serão submetidos, em sua maioria, a cirurgias da região abdominal, com distúrbios e deformidades provocadas por lesões de armas de fogo e, por isso, necessitando de procedimentos cirúrgicos de reconstrução. O promotor Haroldo Caetano, titular da 25ª Promotoria de Goiânia (Execuções Penais), afirma que Goiás promove uma ação inédita em termos da Política de Saúde Carcerária, dando oportunidade ao detento de ter um atendimento médico de qualidade.

“Estamos dando um exemplo ao País, ao sair do diálogo para ações concretas. Resgatamos um dos princípios do SUS, o da Universalidade, em que todos têm o direito de acesso aos serviços de saúde”, disse Caetano, um dos articuladores da ação no HGG com os internos do Complexo Prisional. Para viabilizar o atendimento aos reeducandos, o HGG promoveu a reforma de uma enfermaria de suporte, que contém quatro leitos. A segurança será garantida por uma escolta penitenciária 24 horas e os presos não poderão receber visitas. A previsão, pelo tipo de cirurgia, é que os pacientes se recuperem em até três dias, quando serão levados de volta ao presídio.

Governo na palma da mão

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