Governos se unem para erradicação do Aedes

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, o governador Marconi Perillo, prefeitos e secretários da Saúde dos 246 municípios do Estado se reuniram hoje (9/3) em Goiânia para avaliar o segundo ciclo de visitas a domicílios da força-tarefa Goiás Contra o Aedes. No encontro, Marconi assinou um decreto com critérios para certificação de municípios livres do Aedes aegypti.

A força-tarefa tem como meta vistoriar, por seis vezes, apenas no primeiro semestre, todos os imóveis do Estado, além de conscientizar a população para o trabalho contínuo de combate a criadouros e erradicar o mosquito em Goiás. As visitas são realizadas pelas prefeituras em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde e apoio do Corpo de Bombeiros. O primeiro ciclo ocorreu em janeiro e o segundo, em fevereiro.

Em coletiva, o governador diz estar satisfeito com os resultados obtidos em relação à erradicação do Aedes. Ele informa que em janeiro havia 4% de residências com criadouros do mosquito. Em fevereiro, este percentual foi reduzido para 2,1% e agora em março deverá ter redução alcançando 1,4%. “O Ministério da Saúde quer que esses criadouros sejam no máximo de 1%. Acreditamos que vamos chegar a abril com menos de 1% de criadouros em residências”.

Conscientização

O governador diz que há mais de 20 mil pessoas envolvidas entre municípios, governo estadual e voluntários ajudando e em janeiro foram realizadas um milhão e 300 mil visitas. “Repetimos este número em fevereiro e vamos repetir em março e abril até que possamos eliminar esses criadores”. Marconi ressaltou que a ajuda e a conscientização da população têm sido extremamente importantes para a eliminação dos criadouros.

O ministro da Saúde Marcelo Castro também afirma estar otimista com os resultados e ressalta a mobilização da sociedade, que está consciente da gravidade do problema. Ele contou que na semana passada foi realizada uma pesquisa nacional em que ficou perceptível que a população tem mudado o hábito para eliminar os criadouros nas residências.

Marcelo ainda falou sobre casos em que o agente vai a casa e não encontra ninguém. “O agente indo a uma residência, estando abandonada, voltando depois em dias e horas diferentes e encontrando [a residência] da mesma maneira, o agente está autorizado a entrar a força, precedida dos cuidados de levar chaveiro, polícia militar e fazer um relatório circunstanciado”. O ministro explica que não adianta ter 99 casas com os devidos cuidados para não ter criadouros e apenas uma não cuidar.

Governo na palma da mão

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