Governo diz que abastecimento de água em Anápolis está garantido

O problema da falta de água em Anápolis está resolvido. A afirmação é do secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Vilmar Rocha, com respaldo do presidente da Saneago, Jalles Fontoura. Os dois estiveram na terça-feira (13/6) com o prefeito Roberto Naves e despacharam a manhã toda na prefeitura, em companhia de todos os superintendentes da Secima e de secretários municipais.

Um dos assuntos tratados foi a questão do abastecimento de água para Anápolis. Em 2015, a cidade passou por uma crise hídrica e foram necessárias diversas ações emergenciais para contornar o problema. “Fizemos uma forte fiscalização no Piancó e lacramos diversas bombas que estavam captando água de forma irregular”, lembrou o secretário. “Agora, a Saneago já começou a trabalhar para mudar a captação para o rio Capivari, o que vai resolver em definitivo essa questão”, afirmou Vilmar Rocha.

Jalles Fontoura confirmou a informação do secretário de meio ambiente e recursos hídricos. “Iremos fazer uma primeira obra emergencial, com recursos e pessoal próprio, para resolver a questão deste ano. Em paralelo, já estamos também trabalhando na contratação de empresa para realizar uma obra maior e que, aí sim, resolverá de forma definitiva a questão da água em Anápolis”, explicou Jalles Fontoura. “A crise hídrica em Anápolis está resolvida. A cidade não vai mais sofrer com falta de água”, garantiu o presidente da Saneago.

Licença do Daia

Com a presença de representantes da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia), o secretário Vilmar Rocha também tratou da questão do licenciamento ambiental do Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia). Criado na década de 70, o distrito não conta com licenciamento ambiental, já que na época não havia essa exigência. Agora, sem a licença, muitas indústrias enfrentam problemas para conseguir financiamentos e outros . “Esse é um problema que se arrasta há anos, mas que já está encaminhado e, muito em breve, será resolvido”, disse Vilmar.

Segundo o secretário, a Secima já conseguiu um parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE) que dispensa a necessidade de um Eia/Rima e exige apenas um Relatório Ambiental Simplificado (RAS). “Isso já está em andamento e agora basta a Codego solicitar a licença, o que deve ser feito em breve”, completou.

Governo na palma da mão

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