Governo de Goiás vai lançar programa para Juventude do Entorno do DF

O governo de Goiás, via Secretaria da Mulher, Desenvolvimento Social, Igualdade Racial, Direitos Humanos e do Trabalho (Secretaria Cidadã), lança programa específico para atender à juventude do Entorno do Distrito Federal (DF). O objetivo é ampliar as oportunidades de trabalho e renda ao jovem de uma região que sofre com baixos índices de desenvolvimento humano (IDH). A solenidade de lançamento será no próximo dia 26, às 15 horas, no Teatro Rio Vermelho, do Centro de Convenções, em Goiânia.

Batizado de Jovem Cidadão do Entorno, o programa tem como meta a inclusão de 1.000 jovens do Entorno do Distrito Federal no mercado de trabalho. Além de capacitar para a busca do emprego, a proposta é incentivar a continuidade dos estudos, características fundamentais do programa original, o Jovem Cidadão, hoje presente em todos os 246 municípios goianos.

Segundo a secretária Lêda Borges, titular da Secretaria Cidadã, o novo programa busca atender a uma parcela da juventude goiana que sofre com uma dura realidade social do Estado. “Estamos falando de jovens que estão em regiões com altos índices de violência e baixos índices educacionais. É preciso um olhar diferenciado para quem está em condições desfavoráveis em relação aos demais, por isso a ideia de um programa exclusivo para os jovens do Entorno”, comenta a secretária.

Conforme a última edição do Mapa da Violência, seis cidades do Entorno do DF estão entre os 70 municípios mais violentos do Brasil. Outro dado preocupante que embasa a criação do programa é o que mostra que 32% dos jovens moradores da periferia da Região Metropolitana de Brasília estão fora das salas de aula.

Três polos

O programa será desenvolvido em três polos (Planaltina, Águas Lindas e Valparaíso) abarcando as 19 cidades do Entorno. Os jovens selecionados deverão ter entre 14 e 18 anos e serão prioritariamente oriundos de famílias em situação de vulnerabilidade social. A concepção do programa contempla a chamada “trilha formativa”, dividida em três momentos em que o jovem participará de cursos de formação antes, durante e depois de sua participação no programa.

Além da origem em família de baixa renda, o jovem candidato ao programa precisa estar matriculado e manter frequência regular na escola pública. O contrato é feito com base na CLT e o jovem recebe salário mínimo hora, que equivale a ½ salário, por 4 horas de trabalho. O direcionamento ao trabalho contará com empresas e entidades parceiras do projeto.

Uma rede de promoção social ao jovem também está prevista durante sua participação no programa. Essa rede contempla a realização de cursos via internet (aberto também aos egressos do programa), Aulão Enem (projeto de estímulo à continuidade dos estudos e ingresso na universidade) e Feira Jovem Cidadão Empreendedor, com exposição de materiais e projetos desenvolvidos pelo jovem participante do programa.

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