Governo de Goiás firma acordo com Banco Mundial para avaliação das OSs na Educação

O governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte (Seduce), firmou convênio com o Banco Mundial para cooperação no desenvolvimento, implementação e avaliação do programa de gestão compartilhada das escolas estaduais com as OSEs (Organizações Sociais Educacionais). Para o governador Marconi Perillo, a participação da instituição vai dar condições a Goiás de trabalhar com mais segurança e eficiência: “Ter o selo do Banco Mundial será muito importante para esse projeto. Tenho certeza que essa experiência será, daqui a alguns anos, comemorada pelo Banco Mundial como uma história de sucesso que ajudou a transformar a educação em todo o Brasil”.

A solenidade foi realizada hoje (17/6) NO 10º andar do Palácio Pedro Ludovico Teixeira e contou com a presença do diretor do Banco no Brasil, Martin Raiser, de consultores da instituição e da secretária de Educação Raquel Teixeira. Marconi afirmou que sua maior motivação na última eleição foi o desafio de mudar a Educação no Estado com ênfase na qualidade. “Quero mudar completamente a cultura da gestão da Educação no nosso País. O Brasil já perdeu tempo demais por medo de quebrar paradigmas e fazer mudanças. O que me move na vida pública é a vontade de quebrar paradigmas”.

Raiser lembrou a importância da Educação no desenvolvimento de um país e parabenizou Marconi e sua equipe pela “ousadia” e “vontade” de transformar a área. “O experimento que vocês estão começando em Goiás é verdadeiramente novo e importante. Tenho muita satisfação em acompanhá-lo. Sabemos que o problema na educação no Brasil não é falta de recursos, mas sim a administração deles. Agradecemos esta oportunidade de trabalharmos em parceria com Goiás”, afirmou.

Ação conjunta

O trabalho em conjunto do Banco Mundial e o Estado de Goiás, por intermédio da Seduce, pretende compartilhar conhecimento, ideias e lições aprendidas; planejar atividades conjuntas em áreas de interesse comum; conjugar esforços e capacidades; utilizar da melhor maneira os recursos e facilidades e periodicamente avaliar a efetividade de trabalharem em conjunto. O Banco vai orientar o Estado no aperfeiçoamento de um modelo que inédito no Brasil. “Não existe nenhum tipo de acordo financeiro envolvido, o Banco Mundial e o Governo de Goiás fizeram um acordo técnico para o desenvolvimento das escolas através das OSEs”, esclareceu a secretária.

No modelo de gestão compartilhada, as OSEs receberão recursos por número de alunos atendidos, para gerenciar não só a infraestrutura e a manutenção da escola, mas também para apoiar o desenvolvimento das atividades pedagógicas definidas pela Seduce, incluindo a seleção de professores. A contrapartida o aumento de eficiência na gestão da escola, por meio de modelos de gestão mais flexíveis e ganhos de escala; e a criação de um ambiente para a inovação pedagógica e alcance de resultados.

Raquel Teixeira informou que o edital do programa das OSs na Educação deve ser publicado rapidamente, pois já se encontra na Casa Civil e na Procuradoria Geral do Estado (PGE): “Acredito que em agosto já teremos o novo modelo nas 23 escolas públicas da cidade de Anápolis”.

Governo na palma da mão

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