Governador do MS segue modelo goiano e reduz para 10 número de secretarias

A reforma administrativa implantada pelo governador Marconi Perillo no final de 2014 como parte das medidas para contar o impacto da crise econômica nacional é modelo para o País. Ao anunciar na segunda-feira (20/2) providências para reduzir os gastos com custeio da máquina administrativa, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), disse que com a mudança o Estado terá, ao lado de Goiás, a estrutura administrativa mais enxuta do País, com 10 pastas de primeiro escalão.

Além de reduzir o número de secretarias, o governador do Mato Grosso também apresentou projeto de reforma da Previdência do Estado e uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para limitar os gastos públicas – nos mesmos moldes da reforma proposta por Marconi. “Com essa mudança, Mato Grosso do Sul será o estado, ao lado de Goiás, com a estrutura administrativa mais enxuta, com apenas 10 secretarias”, disse Azambuja.

O governador do MS destacou que o ajuste na máquina pública é uma sequência de ações iniciadas em 2015, quando o tucano assumiu o Executivo estadual. O Mato Grosso do Sul compõe o Consórcio Brasil Central, formado ainda por Goiás, que preside o bloco, Distrito Federal, Mato Grosso, Tocantins e Rondônia. Azambuja apresentou projeto de reforma administrativa que tem como objetivo reduzir em R$ 134 milhões por ano as despesas com o custeio do governo de Mato Grosso do Sul.

O objetivo de Azambuja é amenizar a perda de arrecadação de tributária, estimada para 2017 em R$ 515,4 milhões, com a redução da arrecadação do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da importação de gás natural da Bolívia. No anúncio, Azambuja disse que as medidas incluem Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que limita os gastos públicos e a reforma do sistema previdenciário estadual.

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