Goiás gera mais de 11 mil empregos formais no bimestre

Goiás teve o segundo mês consecutivo de saldo positivo de geração de empregos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Empregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Em fevereiro, foram criados 5.137 novos postos de trabalho com carteira assinada. Dessa forma, já são 11.183 postos de trabalho formal de saldo no ano no Estado. Goiás foi o estado do Centro-Oeste que melhor saldo positivo de empregos em fevereiro deste ano. Com as 5.137 vagas abertas, foi o sexto Estado que mais gerou empregos em fevereiro no Brasil, atrás apenas de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Em termos proporcionais, Goiás ficou em quinto lugar em fevereiro.

Ao contrário do que ocorreu em janeiro, quando Goiânia foi o município que mais abriu posto de trabalho com carteira assinada, dessa vez foi o interior o responsável pelo saldo positivo goiano. Aparecida de Goiânia foi o município líder de emprego, com 468 admissões a mais que desligamentos. Em seguida, vem Catalão, com 394 e Anápolis, com 378. No acumulado do ano, Aparecida de Goiânia também lidera, com 1.301 vagas de saldo, com Goiânia em segundo, tendo aberto 959 empregos formais. Em termos proporcionais, quem liderou o ranking do emprego em fevereiro foi Cristalina, no Entorno do Distrito Federal, com 4,5% de alta na geração de emprego, seguida por Goiatuba, na Região Sul, com 3,25%. No bimestre, liderança segue com Cristalina, que teve 6,18% de alta na abertura de emprego. Jataí vem a seguir, com 4,44%.

Setores dinâmicos

Em fevereiro, o setor que mais criou postos de trabalho com carteira assinada foi o de Serviços, com 2.600 trabalhadores a mais no mercado formal. A Agropecuária terminou o mês com 2.213 vagas de saldo. A Indústria de transformação ficou em terceiro, com 681 vagas. De todos os setores, apenas o comércio teve saldo negativo, com menos 608 vagas. Em relação aos subsetores, o ensino liderou a oferta de empregos em fevereiro, com saldo positivo de 1.134 vagas. Em segundo lugar, ficaram os serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção e redação, com 696 postos abertos. O comércio e administração de imóveis, valores imobiliários e serviços técnicos encerraram fevereiro com 470 contratações a mais que desligamentos.

O bimestre positivo se soma a outras boas notícias na economia goiana. Na última segunda-feira, o Instituto Mauro Borges da Secretaria de Gestão e Planejamento, divulgou a estimativa do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas geradas por Goiás no ano passado. Em 2017, o PIB goiano fechou com alta de 1,8%, diante de 1% no Brasil.

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo