Goiás é modelo para reestruturação da logística no País, avalia consultoria internacional

Uma das mais respeitadas instituições internacionais de pesquisa e consultoria, a portuguesa Roland Berger propôs na manhã de hoje, durante o Fórum de Governadores do Brasil Central, que Goiás se torne Estado piloto no processo de reestruturação da infraestrutura e do sistema logístico no País. Segundo Antônio Manoel P. Bernardo, representante da Roland Berger, Goiás, notadamente a partir das gestões do governador Marconi Perillo, adquiriu todas as características essenciais para conseguir se desenvolver ainda mais e se destacar nas áreas de infraestrutura e logística do país perante os países que são referências nas áreas.

Bernardo apresentou a proposta durante o Primeiro Fórum de Governadores do Brasil Central em 2017 (13ª edição desde a criação do Consórcio, em 2015). O consultor fez a proposta após apresentar um relatório sobre insfraestruturas logísticas visando maximizar as potencialidades dos estados do Brasil Central em vantagens competitivas internacionalmente. Ele citou a posição de destaque dos Estados do Consórcio Brasil Central e disse que a complexidade positiva de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Tocantins e Rondônia é comparável a de países que se tornaram referências mundiais.

“Esses estados possuem logística amplamente multimodal, com diferentes graus de maturidade. Trata-se de uma plataforma estratégica no centro do país”, enfatizou. A consultoria propôs alavancar os trabalhos já em curso, com foco na otimização e implementação das cadeias logísticas dos estados do bloco. Bernardo apontou gargalos nos seis estados do bloco, como deficiências em infraestrutura que estão afetando a produtividade e competitividade do Brasil Central.

O consultor afirmou que existem oportunidades para otimizar o sistema logístico em todos os meios nesses estados. “As melhores práticas mundiais em planejamento e infraestrutura utilizam critérios de priorização, financiamento adequado e estruturas regulatórias para atrair investimento internacional”, pontuou. De acordo com Antônio Manoel, a abordagem tradicional aos investidores estrangeiros adotada atualmente pelos estados não é suficiente para atrair os investidores “em dúvida”. Para reverter o quadro, ele afirmou que o desenho da estratégia de infraestrutura focada na sua efetiva implementação pode beneficiar abordagens inovadoras e ousadas.

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