“Gestão por OS na educação dará igualdade e oportunidade aos filhos dos pobres”, diz Marconi

O governador Marconi Perillo destacou a internautas hoje (23/12), durante o último hangout do ano, que o maior diferencial da gestão compartilhada entre Estado e Organizações Sociais (OSs) na rede pública de ensino será dar igualdade e oportunidade para os filhos das pessoas de baixo poder aquisitivo em Goiás. “O maior diferencial será dar igualdade e oportunidade para os filhos dos pobres, para que eles tenham acesso a ensino público de qualidade e para que a qualificação resulte em acesso a boas universidades e, posteriormente, ao mercado de trabalho. A essa altura da minha vida, no quarto mandato, eu jamais proporia uma mudança que não fosse para o bem. Quero apenas implementar políticas que deem certo”, afirmou.

Marconi destacou que a gestão compartilhada com OS para a área da Educação foi uma decisão difícil de ser tomada, mas que visa garantir maior acesso a alunos da rede pública. “Se nós não tivermos coragem de implementar mudanças qualitativas no ensino, nós vamos perpetuar as desigualdades. Essa é uma decisão difícil, mas que implica em honestidade da minha parte para fazer melhor.” De acordo com o governador, o debate a respeito de OS tem sido desvirtuado por adversários políticos. “Nós não podemos aceitar, em pleno século 21, um debate político-ideológico enviesado. O que a gente percebe é que de um lado há o debate radical contra, de pessoas de fora das escolas, que não querem acabar com o status quo, com corporativismo e sindicalismo. Eu respeito todas as entidades, mas o que eu quero é uma mudança de paradigma, que signifique melhorias na Educação”, afiançou.

Inovação Rural

Sobre investimentos no Agronegócio, Marconi anunciou que criará a Agência de Inovação Rural, como extensão à Emater, e que o órgão funcionará com todos os programas voltados à assistência técnica, apoio e incentivos aos produtores rurais goianos. Falou ainda da criação do cartão digital rural, que dará acesso remoto aos diversos programas governamentais da área.

Interrogado sobre novas nomeações para a Defensoria Pública de Goiás, lembrou que neste ano convocou dezenas de aprovados no último certame e garantiu que continuará priorizando a área. “Apesar das nossas limitações financeiras e da crise no Brasil, eu dei posse a vários defensores ao longo desse ano. E nós vamos continuar priorizando essa área. O governador disse também que enviou à Assembleia Legislativa de Goiás um projeto de lei que destina 2% dos recursos de ganhos de cartórios para a Defensoria Pública. “Nosso objetivo é ir consolidando e dando condições de trabalho para os defensores”, garantiu.

A respeito de novos projetos para a Segurança Pública, ressaltou que os aprovados nos concursos da Polícia Civil e da Polícia Técnico-Científica serão convocados no início de 2016. “Em relação a novos concursos, nós vamos avaliar as receitas e os limites financeiros do Estado para que isso seja realizado.”

Marconi voltou a criticar a concentração nos governos estaduais de obrigações com a Segurança Pública e disse que é preciso que mudanças sejam feitas. “Nós vamos continuar investindo, mas defendo é que algumas mudanças sejam feitas. O combate ao tráfico de armas e drogas nas fronteiras com os países vizinhos; liberação de recursos do Fundo Penitenciário Nacional para construção de mais presídios e o compartilhamento das despesas com Segurança Pública com a União. O Governo Federal também precisa colocar dinheiro nessa área”, argumentou.

Quanto à construção do trem entre Goiânia e Brasília, o governador lembrou que esse projeto já se arrasta há 11 anos, desde governos anteriores. “Nós concluímos o estudo de viabilidade econômica. Finalmente esse estudo ficou pronto e agora nós temos pela frente mais uma luta: que é a realização do projeto executivo e da licitação, a PPP que vai se encarregar da viabilização do projeto. A construção significará a integração completa e definitiva entre Goiânia e Brasília. É um projeto de médio prazo, mas estou muito empenhado em viabilizá-lo”, afirmou.

Governo na palma da mão

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