Fundo de Arte e Cultura de Goiás apoia o Projeto Sismografias Corporais

O projeto Sismografias Corporais explora intersecções possíveis entre geografia e dança, em experimentos coreogeográficos. Com apoio do Fundo de Arte e Cultura de Goiás, o trabalho reúne 11 artistas de seis estados, entre coreógrafos, artistas visuais, arquiteto, músico e designer, convidados a conduzir um programa de residência artística, oficina e espetáculo gratuitos, entre 21 de fevereiro e 11 de março.

Na primeira etapa de trabalhos, durante 15 dias, os artistas-coreógrafos convidados vivenciam uma residência de caráter imersivo no Núcleo de Experimentações Estéticas Fazenda Fortaleza (Cumari/GO). “O projeto busca aprofundamento nos pressupostos da residência artística, que tem foco processual e centraliza a convivência cotidiana como objetivo das experimentações”, informa Cacá Fonseca, coordenadora de Sismografias Corporais.

Em seguida, o grupo ministra oficina, em Goiânia, com o intuito de compartilhar os processos criativos desenvolvidos durante a residência. No Centro Cultural UFG, nos dias 8 e 9 de março, o workshop Corpo-sismógrafo explorará experimentos corporais, coreogeográficos em caráter de atelier, adotados como norteadores do Programa de Residência artística. Dedicada a artistas, dançarinos, público interessado em geral, a oficina de 8 horas/aula oferece 20 vagas. Inscrições abertas, até 6 de março, pelo e-mail sismografiascorporais@gmail.com .

As equipes

O grupo de artistas-coreógrafos é composto por duas equipes: anfitriões e visitantes.  Os anfitriões são Ana Reis (Goiânia/GO), Thiago Costa (São Paulo/SP) e Maicyra Leão (Aracaju/SE), fundadores da Fazenda Fortaleza como Núcleo de Experimentações Artísticas. Em 2013, os três participaram do projeto “Topografias aéreas: uma fábula sobre poleiros e artistas”, aprovado no edital Redes Funarte de Artes Visuais, que consolidou este espaço de residências artísticas em âmbito nacional.

A equipe dos visitantes é formada por Marila Vellozo (Curitiba/PR), Ricardo Alvarenga (Salvador/BA), Cássia Nunes (Pirenópolis/GO) e Candice Didonet (João Pessoa/PB), coreógrafos-dançarinos implicados nessa relação ecologia, ambiente e dança que ainda não conhecem a Fazenda Fortaleza. De acordo com Cacá Fonseca, a composição deste coletivo provisório abarca diferentes abordagens da dança, cujo foco de investigação é explorar as múltiplas dimensões estéticas, como dimensões sonora, plástica, corporal, visual, arquitetônica e geográfica, derivadas pontualmente do artifício sismógrafo.  No terceiro momento do projeto, o grupo apresentará o espetáculo Sismografias.

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