Fapeg intensifica parcerias internacionais e investimentos em inovação

Completados dez anos da Lei nº 15.472 que criou a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), cientistas e pesquisadores goianos têm motivos para comemorar. A instituição é hoje referência no apoio à pesquisa científica, tecnológica e de inovação, com parcerias estabelecidas com diversas instituições nacionais consolidadas, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), além das Fundações que compõem o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap). Mais do que isso, 2015 foi um ano importante para a Fapeg em relação à ampliação das parcerias internacionais.

Vários projetos de instituições de Goiás foram contemplados com bolsas e auxílios em nível nacional e internacional, inclusive com o estreitamento de relações entre universidades sediadas em Goiás e órgãos de pesquisa de outros países, especialmente do Reino Unido e da França – países com os quais a Fundação mantém uma relação muito próxima, sobretudo nas parcerias firmadas com o Conselho Britânico, no âmbito do Fundo Newton (Reino Unido), e com o CNRS e o Inria (França). De todo os inscritos do Brasil, por exemplo, o professor da Universidade Federal de Goiás (UFG) Fábio Costa, fora classificado em primeiro lugar dentro do edital de cooperação internacional entre a Fapeg – por meio do Confap –, o Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS) e o Institut National de Recherche en Informatique et en Automatique (Inria), voltado às pesquisas na área de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs).

Missões

A presidente da Fapeg, Maria Zaira Turchi, que também é vice-presidente do Confap, esteve presente em missões promovidas pelo governo e pelo Conselho fora do País, com o objetivo de construir parcerias sólidas com instituições de ensino e pesquisa tidos como referência no cenário global. No total, a Fapeg esteve presente em cinco grandes missões distribuídas durante o ano.

Em março, a presidente esteve no Reino Unido, onde representou o Confap junto ao Biotechnology and Biological Sciences Research Council (BBSRC), conselho britânico voltado para agricultura, biologia e biotecnologia, resultando na publicação de chamada pública em uma parceria voltada à questão da agricultura e uso do solo. Ainda naquele país, desta vez em junho, a presidente da Fapeg participou do Going Global – promovido pelo Conselho Britânico e considerado o mais importante evento sobre ensino superior do mundo –, ocasião na qual também se reuniu com o Conselho Britânico e com os Conselhos de Pesquisa do Reino Unido, construindo chamadas públicas de seis novos editais para este ano, nas áreas de medicina, ciências sociais, engenharia, ciências agrícolas e humanas.

Continuando a construção da participação da Fapeg e do Confap no cenário internacional, no mês de julho, a presidente da Fapeg viajou para a Rússia para participar da 1ª Reunião das Agências de Fomento de Ciência e Tecnologia dos BRICS, quando puderam discutir a iniciativa de pesquisa e inovação do grupo, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Durante a visita, também foram estabelecidos novos acordos tanto de parceria bilateral entre Brasil e Rússia, com a Fundação Russa de Pesquisa Básica (Russian Foundation for Basic Research, RFBR), quanto de forma multilateral para projetos conjuntos entre pesquisadores dos BRICS

O interesse em parcerias com o Brasil, especialmente com Goiás, foi evidenciado também no mês de outubro, quando a Fapeg esteve na Europa, com a comitiva do governador Marconi Perillo, construindo relações com universidades e instituições de pesquisa, sobretudo no interesse do Goiás Sem Fronteiras e do Inova Goiás. Também foram realizadas reuniões com a União Europeia para estabelecer parcerias no contexto do programa Horizon 2020 (Horizonte 2020), considerado o maior projeto de investimento da UE em pesquisa e inovação, com orçamento de € 80 bilhões para o período de 2014 a 2020.

Governo na palma da mão

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