A Secretaria da Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Seduce) iniciou o ano letivo na rede estadual nesta quarta-feira, dia 20, ao promover a inauguração da Escola Estadual Roberto Civita, no Residencial Kátia, em Goiânia. Hoje, 1.160 escolas iniciam suas atividades, com um total de 467.617 estudantes matriculados, sendo 72.820 novatos.

A secretária Raquel Teixeira comentou a escolha do local para promover a abertura solene do ano letivo. “Estamos iniciando o ano entregando esta escola que vai acolher quase mil alunos, em uma região carente de vagas. Aqui teremos estudo do 6º ao 9º ano durante o dia, e Ensino Médio a noite, uma antiga demanda da região”, alegou.

Para a moradora do setor Alessandra Silva Gregório, mãe de João Guilherme, matriculado no 6º ano, a abertura da unidade vai permitir que ela economize mais de R$ 2 mil por ano. Antes, seu filho tinha que estudar em colégio particular, no próprio bairro, pois as escolas da rede municipal próximas não disponibilizavam o número de vagas suficientes. “Estamos muito satisfeitos com a abertura desse colégio. Uma grande conquista para os moradores do setor”, comemorou Alessandra, que há seis anos mora na região.

A nova escola

A Escola Estadual Roberto Civita foi construída com recursos do Governo de Goiás e do Ministério da Educação, por meio do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação, em um total de R$ 3,170 milhões. A obra, nos moldes do padrão arquitetônico século 21, possui nove blocos, sendo um deles destinado à construção da quadra poliesportiva, que será iniciada em março.

A unidade disponibiliza 12 salas de aula, laboratórios de informática e de ciências, salas para diretoria, secretaria e grêmio estudantil, cozinha, refeitório, auditório, biblioteca e área de convivência externa. Atualmente, estão inscritos 800 alunos, mas ao todo a instituição tem capacidade para atender 1.260 alunos, em três turnos, sendo no período matutino e vespertino as turmas do 6º ao 9º ano; e no período noturno, alunos do Ensino Médio.

Unidades ocupadas

A secretária Raquel Teixeira orientou os alunos inscritos em uma das 25 escolas ocupadas que eles devem decidir até sexta-feira em qual escola vão estudar até o final do ano; se na original ou se deseja se transferir para outra próxima. “Os alunos que quiserem iniciar as aulas hoje, sendo necessário mudar de colégio, não vão encontrar dificuldade em pedir a transferência diretamente no colégio que desejam ingressar”, alegou.

Mas para aqueles que vão aguardar a desocupação, sem ônus dos dias letivos oferecidos, devem aguardar a divulgação de um novo calendário. “O dia que a escola for desocupada a gente fará um calendário próprio. Ninguém vai perder os 200 dias letivos, nem ter lesado o direito de estudar na escola que escolheu”, alegou.