Empossados os membros do Conselho Superior de Inovação

O governador Marconi Perillo assinou hoje (16/11) durante evento no Palácio das Esmeraldas, decreto criando o Conselho Superior de Inovação, que terá a função de conduzir as ações do programa Inova Goiás,  programa de inovação tecnológica criado em setembro. O governador também empossou os 11 membros do Conselho, presidido pelo vice-governador, José Eliton, e cuja primeira reunião ocorreu logo após a solenidade de posse. Dentre os conselheiros, estão reitores de quatro universidades, sendo as três maiores de Goiás: UFG, UEG, e PUC, e Universidade de São Paulo (USP).

Marconi ressaltou que o Conselho Superior vai auxiliar o governo estadual na formulação e acompanhamento de todas as ações que estão previstas no programa Inova Goiás. “Estamos aqui para colocar a mão na massa mesmo, colocar praticidade em algo que é fundamental para Goiás e para o país. Estamos trabalhando duas agendas: a agenda da inovação tecnológica e a da competitividade”, ressaltou, lembrando que no último dia 9 foi criado o programa Goiás Mais Competitivo, cujo objetivo é colocar Goiás como um dos cinco estados mais competitivos do país, nos próximos três anos.

“Desdobramos em pelo menos 130 ações todos os indicadores que conduzem um estado a ser competitivo; selecionamos os chamados executivos públicos criteriosamente definidos e já começamos a quebrar todos os dados e a identificar os gargalos que temos para superamos as eventuais deficiências; e, com foco em cada um desses programas, chegarmos a esse estágio de estado competitivo”, afirmou, relatando as primeiras ações do programa Goiás Mais Competitivo.

Ressalvou que as metas quanto à competitividade e inovação tecnológica são muito mais ambiciosas do que foram colocadas até o momento, e a intenção é superá-las. Citou, como exemplo que, em 2011, o objetivo era que Goiás ficasse entre os três estados mais destacados na educação básica até 2014, principalmente no Ensino Médio, e o Estado chegou ao 1º lugar no Ideb em 2013. “Graças a um plano que foi elaborado, graças a muito esforço. Éramos o 16º no Ideb no Ensino Médio e chegamos ao 1º lugar. Também temos esse objetivo de sairmos do 14º em Inovação e competitividade e chegarmos entre os cinco primeiros. Tenho certeza que esse passo de hoje será muito importante”, frisou.

O Conselho

Presidente do Conselho Superior de Inovação, o vice-governador José Eliton destacou que a equipe tem a missão de garantir a execução e o aprimoramento das ações do Inova Goiás. Coordenador da Agência USP de Inovação, Vanderlei Salvador Bagnato falou em nome dos conselheiros empossados. Para ele, Goiás está dando o exemplo para o mundo de que é possível buscar excelência em inovação e incentivar o empreendedorismo.

São membros do Conselho também: Orlando Afonso do Amaral, reitor da UFG; Wolmir Amado; reitor da PUC-Goiás; Haroldo Reimer; reitor da UEG; Cristovam Buarque, senador e ex-ministro da Educação; Cristiano Roriz Câmara, do Grupo Jaime Câmara; Jorge Gerdau, presidente do Movimento Brasil Competitivo (MBC); Maria Zaíra Turchi, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg); Milton Campanário, professor da USP; e Thiago Peixoto, secretário de Gestão e Planejamento.

Goiás é exemplo

No segundo mandato como senador (DF), Cristovam Buarque elogiou a disposição do governador Marconi Perillo em inovar a gestão da saúde pública por meio das Organizações Sociais (OSs). “Goiás tem sido um exemplo no Brasil, em novas formas de administrar o Estado. A máquina burocrática do Estado se esgotou e talvez esse seja o mais grave dos problemas, que é fazer a máquina pública funcionar. E aí eu o parabenizo porque o senhor vem tentando fazer isso, com projetos específicos, sobretudo na Saúde”, apontou.

O senador estimulou o governo de Goiás a implementar o projeto de implantação das OSs na Educação. A questão, afirmou Cristovam, tem de ser analisada sob dois prismas. No sentido pedagógico e de gestão. “(Precisamos) inovar ao ponto de transformar “carroças” que são nossas salas de aulas, em naves espaciais para o futuro”, observou. “Não vai conseguir inovar a sala de aula, sem inovar o sistema educacional na sua gestão. E aí eu sou totalmente favorável ao seu esforço em criar um sistema onde o setor estatal conviva com o setor privado. Essa é uma forma de inovar”, declarou Cristovam ao governador. “Não podemos ter medo de experimentar. Porque se é inovação, é nova. E, se é nova, é experimento.”

Governo na palma da mão

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