Em seminário partidário, Marconi demonstra preocupação com crise

Ao participar do Seminário “Caminhos para o Brasil”, promovido pelo diretório nacional do PSDB e pelo Instituto Teotônio Vilela (ITV), o governador de Goiás, Marconi Perillo, demonstrou preocupação com a crise econômica, social e moral vivida pelo País. Para Marconi, são grandes as incertezas sobre o presente e o futuro da economia do País. “Nós – salientou – precisamos que o governo consiga empreender reformas e mudanças profundas para que o Brasil volte a ter um círculo virtuoso de desenvolvimento e crescimento”.

O evento foi organizado com o objetivo de debater a crise econômica, sob coordenação do presidente nacional do partido, senador Aécio Neves, com participação de importantes economistas, parlamentares e demais lideranças políticas no encontro que foi realizado em uma das salas de reuniões das comissões do Senado. Além do senador Aécio Neves e do presidente do ITV, o suplente de Senador José Aníbal, discorreram sobre o momento e sugeriram caminhos para vencer a crise os economistas Armínio Fraga e Gustavo Franco, os ex-presidentes do Banco Central, o pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas Samuel Pessoa e o técnico de planejamento e pesquisa do IPEA Mansueto Almeida.

Todos os dados e as estatísticas que foram apresentados no seminário, segundo o governador, demonstram que o crescimento do Brasil nos últimos anos foi muito menor  do que o registrado em outros países de importância econômica equivalente. “O nosso crescimento – disse – está muito aquém do crescimento de outros países da América Latina, por exemplo”. Marconi comentou ainda que, apesar das reformas e dos cortes que foram feitos na administração estadual, as dificuldades são muito grandes. “Faltam recursos para investimentos”.

CPMF

Sobre a volta da CPFM, imposto sobre movimentações financeiras que o governo Federal, lembrou que sempre foi contra o aumento de impostos, posição que defendeu como senador. “Eu e meu partido sempre fomos contra o aumento da carga tributária. É evidente que, à medida que haja a possibilidade de compartilhamento desta receita entre estados e municípios, haverá um envolvimento maior dos governadores e dos prefeitos e uma disposição renovada de debater o assunto no Congresso Nacional”, declarou.

O governador endossou a posição de Armínio Fraga que defendeu, em sua palestra, mudanças na estabilidade do emprego dos funcionários públicos. “Salvo uma ou outra carreira de Estado, não é mais possível continuar com o regime estatutário de contratação de servidores”, declarou. Ele falou também sobre a gestão da saúde pública nos governos do PSDB. “Em estados como Goiás, São Paulo e Minas, as OSs estão cumprindo bem o seu papel. Os hospitais se livraram da burocracia da Lei 8.666 e, consequentemente, de contratar pessoal pela lei estatutária. Agora, quem trabalha, fica”.

Governo na palma da mão

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