Conferência Estadual vai debater Saúde da mulher em Goiás

O Conselho Estadual de Saúde, com apoio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, realizará entre os dias 28 e 30 de junho, no Umuarama Hotel, a 2ª Conferência Estadual de Saúde da Mulher. O evento, a ser realizado em parceria com instituições e entidades que atuam em defesa dos direitos e garantia de saúde das mulheres, tem o objetivo de debater e propor iniciativas a serem levadas para a Conferência Nacional de Saúde da Mulher, prevista para setembro, em Brasília (DF), em data a ser confirmada.

A conselheira do Conselho Estadual de Saúde, Luzinéia Vieira, coordenadora do evento, destaca que a 2ª Conferência Estadual de Saúde da Mulher constitui uma oportunidade de a população, por meio de seus representantes, discutir profundamente a saúde da mulher sob diversos aspectos. O grande evento, conforme diz, tem a finalidade de avaliar a situação da saúde da mulher e formular diretrizes visando a melhoria da atenção da saúde integral da mulher.

A Conferência Estadual de Saúde da Mulher é aberta à participação de todos os interessados, que inclusive terão direito a voz. A votação das propostas, no entanto, será feita por representantes dos usuários da Saúde – integrantes de associações, sindicatos, conselhos e demais entidades civis –, dos trabalhadores e dos gestores da área de saúde. As propostas a serem discutidas na 2ª Conferência Estadual de Saúde da Mulher foram debatidas e consolidadas em conferências realizadas nas 18 Regionais de Saúde do Estado. Antes dessa fase, as discussões foram realizadas em nível municipal, em grande parte dos municípios goianos.

O eixo principal da conferência será a Implementação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Mulheres, contemplando a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Mulheres e as políticas de equidade: da população Negra (racismo, desigualdades étnico-raciais e racismo institucional), da População LGBT (discriminação por orientação sexual e identidade de gênero/preconceito e estigma social), da População em situação de Rua (reconhecimento dessas pessoas como cidadãos de direitos), da População do Campo, da Floresta e das Águas (redução de riscos decorrentes dos processos de trabalho e das tecnologias agrícolas).

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