“Com parcerias, Goiás será 1º Estado a sair da crise nacional”, prevê Marconi

O governador Marconi Perillo reafirmou hoje (1º/6), sua confiança na parceria com o setor empresarial para manter o Estado na vanguarda do desenvolvimento nacional.  “Toda crise é uma oportunidade, e a que agarramos desde o início de 2014 foi a de enxugar o Estado”, afirmou, durante discurso de lançamento do “Ciclo de Palestras: Caminhos para as Competitividades”, novo projeto do Movimento Goiás Competitivo (GCM), no auditório do Alpha Park Hotel, em Goiânia.

“Com parceiros como o Fórum Empresarial, o GCM e o Movimento Brasil Competitivo (MBC), não tenho dúvida de que Goiás será o primeiro Estado a sair da crise econômica por que passa o Brasil”, prometeu. “Me debruço todo dia, com minha equipe da área econômica e secretários, para avaliar números e metas a serem atingidas, cobrando de todos. Depois de  muitas medidas amargas ano passado e boas parcerias e excelentes parcerias, vamos chegar ao final deste ano bem melhor que no ano passado, quando a crise eclodiu no Brasil”, previu.

O governador afirmou que, apesar do cenário atual, com Estados sem pagar os salários de servidores, o Governo de Goiás paga 110 mil funcionários adiantados, antes do prazo determinado em lei, ou seja, até 30 do mês vincendo. “Os outros, com salários maiores, pagamos rigorosamente dentro da lei, e até o dia 10 do mês seguinte”, acrescentou.

Planejamento

Esse quadro diferenciado é resultado de planejamento. Marconi contou que, em 2014, ao prever a atual crise brasileira, reduziu o número de secretarias e de cargos, levando o Estado a criar a mais enxuta estrutura País. O segundo passo foi criar os programas Inova Goiás e Goiás Mais Competitivo. “Focar na competitividade vai nos ajudar a alcançar nossos objetivos”, afirmou, para uma plateia de empresários, gestores públicos e jornalistas. E ressaltou que o Governo de Goiás é o coordenador dessas ações, mas sempre com o envolvimento de todos, sobretudo do setor privado.

Para ele, um Estado competitivo é aquele preparado para receber investimento em todas as áreas, sobretudo no setor de tecnologia de ponta, que fortalece a competitividade, fundamental para que Goiás saia na dianteira dessa que é a maior crise da história do Brasil. “Essa crise, maior que a depressão de 1929, já resultou em perto de 12 milhões de desempregados e na queda de receitas em todos os estados e municípios e da União”, lamentou.

É o que Goiás vem buscando, com o GMC e parcerias com o Brasil Mais Competitivo. “Goiás oscilou entre 9º e 10º lugares na última década em competitividade. Para chegarmos ao 5º, é preciso sair de uma média de 6,2 para 6,5. Tá muito perto”, previu, ao destacar o apoio do empresário Jorge Gerdau, presidente do conselho do Movimento Brasil Competitivo. Trata-se, segundo Marconi, de “extraordinário parceiro”.

Desde 2011, continuou o governador, Gerdau ajudou a viabilizar algumas metas. A primeira delas, liderada por Thiago Peixoto ainda à frente da Educação, foi tirar o Estado do 16º lugar no Ided para o primeiro lugar no Ensino Médio e 2º lugar no ensino fundamental, em 2013.  “Onde quer que vá, o presidente da Gerdau apresenta esse como um dos mais importantes casos de sucesso do Movimento Brasil Competitivo”, lembrou.

Liderança

O presidente da Brasal, Osório Adriano Neto, elogiou o ambiente propício ao empreendedorismo em Goiás, e também a atuação do governador Marconi Perillo. “Sou um grande admirador deste Estado, que cresce a cada dia, graças à grande liderança que vocês têm, que é o governador Marconi Perillo”, afirmou o líder do grupo, sediado no Distrito Federal. “Trata-se de um empreendedor, uma liderança que falta ao Brasil, que proporciona a integração entre o setor público e a iniciativa privada. É isso que faz a diferença”, acrescentou.

Ainda de acordo com o empresário, “quem vem de fora e vê esse ambiente propicio aos negócios vê que não é a realidade do Brasil”. Apesar dos números registrados pela Brasal, que faturou R$ 1,6 bilhão no ano passado, Osório Neto diz que ambiente empresarial como o de Goiás não é realidade no DF. Já o presidente do Goiás Mais Competitivo, Pedro Bittar, disse que agora se inicia uma nova etapa para o avanço do Estado. Mas pediu que todos se unam, para não deixarem passar as oportunidades apresentadas. E também conclamou o setor empresarial para assumir sua responsabilidade.

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