Cine Cultura exibe O Homem das Multidões e Zirig Dum Brasília

Duas produções nacionais estreiam hoje (5/11) no Cine Cultura. Trata-se do longa O Homem das Multidões, dirigido por Marcelo Gomes e Cao Guimarães, a ser exibido na sessão das 17 horas, e o documentário Zirig Dum Brasília – A Arte e o Sonho de Renato Matos, do cineasta André Luiz Oliveira, no horário das 19 horas. No sábado, dia 7, o Cine Cultura recebe a presença do diretor André Luiz Oliveira que vem a Goiânia prestigiar a exibição de sua obra e falar com a imprensa.

O Cine Cultura é uma unidade da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte de Goiás (Seduce), e funciona no prédio do Centro Cultural Marietta Telles Machado, na Praça Cívica, praça essa que acabou de ser reformada e revitalizada. O local dispõe de plena iluminação e segurança aos seus frequentadores, especialmente com amplo acesso ao Cine Cultura. O ingresso do cinema custa R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia). Pessoas acima de 60 anos têm acesso livre.

Filmes

O primeiro choque diante do filme O Homem das Multidões é o formato de tela quadrado. A janela 1:1 tem se tornado o quadro contemporâneo por excelência, apropriado ao Instagram, aos celulares, aos selfies, ao egocentrismo e ao individualismo, porque esconde o que existe ao redor, mostrando apenas o objeto ou pessoa central da imagem. Neste drama, o formato também é usado para reforçar a vida claustrofóbica e solitária de Juvenal (Paulo André), condutor dos metrôs, sem família nem amigos.

Já o documentário Zirig Dum Brasília – A Arte e o Sonho de Renato Matos é uma leitura poética que resgata a vida e obra do múltiplo artista baiano Renato Matos (62 anos), radicado em Brasília desde a década de setenta. Apesar de conhecido em Brasília como grande compositor e ter influenciado gerações de músicos da cidade, Renato também é pintor, escultor, ator de teatro, de cinema, poeta, performático, experimentalista, inventor de instrumentos musicais e cantor. O longa é essencialmente um musical que mostra a excepcionalidade do compositor, um artista radical na sua postura e trajetória inquieta pelos caminhos da criação desde o início como pintor primitivo na Bahia até os dias atuais em Brasília reconhecido como um ícone da sua geração.

Governo na palma da mão

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