Com o objetivo de integração e troca de experiências entre os seus Comitês de Bacias Hidrográficas (CBHs), o Secretaria das Cidades, Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Goiás (Secima) e o Fórum Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (FNCBH) realizam o XVII Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (Encob). O evento visa apresentar a gestão participativa e compartilhada entre todos os componentes do Sistema de Recursos Hídricos do Brasil. A edição de 2015 será realizada em de Caldas Novas, Goiás, de 4 a 9 de outubro, no centro de convenções Di Roma, na Rua Santo Amaro, 1800, Solar de Caldas, Chácara Roma.

De acordo com o Secretário Vilmar Rocha, o Brasil vive um momento em que se questiona a gestão das águas, e Goiás está a frente dos desafios impostos pela grave crise hídrica que se estende pela maioria das regiões brasileiras. “Convidamos representantes dos poderes públicos federal, estaduais, distrital e municipais; organismos institucionais e demais segmentos sociais que compõem e partilham do Sistema Nacional de Recursos Hídricos, para participarem do XVII Encob”, ressalta.

Hora de avançar

Vilmar Rocha defende que, com a união das forças de todos os segmentos, o Encob conseguirá apresentar um avanço para a gestão dos recursos hídricos no Brasil. “Serão realizadas diversas discussões e exposições, sendo debatidos caminhos, traçadas estratégias a curto, médio e longo prazo, visando garantir a qualidade e quantidade das águas superficiais e subterrâneas de todo o Brasil”, completa. O Encob é um evento de renome nacional e com projeção internacional onde os comitês de todo o Brasil trazem suas experiências, dificuldades e seus desafios para o futuro em prol da melhoria da gestão das águas em todo o País. Esta foi a definição feita pelo Presidente do Comitê de Bacia Hidrográfica do Paranaíba, Bento de Godoy Neto.

Ainda de acordo com Bento Godoy, o evento será realizado no auge do período de seca e, no Encob, poderão surgir ideias que venham a contribuir para amenizar a grave crise hídrica que tem assolado o Brasil. “Estaremos no ‘olho do furacão’, de modo que possamos realmente nos fazer ouvir e mostrar que a solução para a gestão de nossas águas passa, de fato, pelos comitês. As boas ideias já existem, muitos caminhos já estão apontados”, enfatiza.