Banco do Povo liberou mais de R$ 6,5 milhões em 2016

O Banco do Povo emprestou, em 2016, mais de R$ 6,5 milhões aos micro e pequenos empreendedores goianos para abrirem ou ampliarem seus negócios e também para ajudá-los a permanecerem no mercado em tempos de crise. De acordo com o superintendente Danilo Viana Rabelo, que assumiu o  programa em setembro, com esse esforço para amparar os empreendedores, novas parcerias foram firmadas, novos contratos foram fechados e 1.420 novos empregos foram gerados. “A expectativa é superarmos o número de contratos feitos em 2015”, explica ele.

Rabelo ressalta que o fator positivo do Banco do Povo é que, além de apoiar os pequenos empreendedores, o dinheiro que é emprestado ajuda a movimentar a economia local, pois é aplicado nos estabelecimentos do município. “O crédito tem as taxas de juros mais mais baixas do mercado e ajuda pequenos empreendedores a realizar o sonho de abrir, ampliar ou diversificar seus negócios, com parcelas que cabem no orçamento”, destaca.

As linhas de microcrédito são voltadas às pessoas que trabalham por conta própria, bem como pequenas empresas. Os empréstimos variam de R$ 500,00 a R$ 10 mil, com juros de 0,25% ao mês. Numa simulação de crédito de R$ 1 mil, por exemplo, o empreendedor pagará 24 parcelas de R$ 43,98, totalizando R$ 1.055,55 ou seja, apenas R$ 55,55 de juros em dois anos. Além da baixa taxa de juros, nos empréstimos do Banco do Povo não há incidência de taxas administrativas, Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) ou tarifas bancárias. Os financiamentos podem ser utilizados como capital de giro para compra de matérias-primas e equipamentos, entre outros fins.

Bom exemplo

Eliandro Pereira Chagas teve uma linha de crédito aprovada no valor de R$ 4 mil para abrir um novo negócio. Antes ele era funcionário de uma panificadora e tinha o sonho de ter sua própria lanchonete. Apesar da empolgação, Eliandro não tinha condições financeiras para iniciar seu próprio negócio, foi quando ele pesquisou sobre formas de empréstimo e o Banco do Povo foi o mais atrativo, já que os juros – de 0,25%- eram bem mais baixos do que os oferecidos pelas instituições bancárias.

Ele já havia comprado alguns utensílios com as economias e com os recursos financiados pelo Banco do Povo, comprou os equipamentos como balcão e freezer e, assim, começou a produzir pães, quitandas e bolos. No começo do negócio ele atendia em casa, com a ajuda da mulher e filhos, ampliou e foi empregando mais pessoas. Hoje, após dois anos a panificadora e lanchonete cresceu e, além dele e da família, emprega mais cinco pessoas e atende em toda a cidade de Trindade.

Governo na palma da mão

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