Ajuste fiscal contribuiu para equilibrar finanças do Estado em 2015, diz Sefaz

Em audiência pública realizada na quarta-feira (24/2), o superintendente do Tesouro da Secretaria da Fazenda, Murilo Luciano de Souza Barbosa, apresentou na Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento da Assembleia Legislativa o relatório do terceiro quadrimestre de 2015, referente aos dados consolidados da gestão financeira do ano passado. Durante a exposição do balanço de avaliação das metas fiscais, Murilo destacou que os problemas financeiros enfrentados pelo Estado para compatibilizar receitas e despesas foram significativos, mas superados com as medidas do maior ajuste fiscal proporcional do País implementadas pelo Governo de Goiás.

O superintendente do Tesouro esclareceu que o ajuste fiscal em 2015 foi além dos R$ 2,3 bilhões de cortes inicialmente propostos, atingindo um esforço fiscal total da ordem de R$ 2,75 bilhões. Em relação às receitas tributárias no período, houve um aumento de 6,46%, na comparação entre 2014 e 2015. Já com relação às taxas estaduais, foi constatada queda de arrecadação de -3,06%, no período. Diante desse cenário, foi possível ainda garantir o resultado primário positivo de R$ 6 milhões, contrariando as expectativas de déficit de R$ 440 milhões, disse Murilo.

O superintendente da Receita observou ainda que, no último quadrimestre de 2015, a despesa total do Estado cresceu 3,6% – fato positivo se for levado em consideração a trajetória fiscal do passado e a inflação superior a 10% ao ano. Enquanto isto, a queda na despesa, excetuando a folha, chegou a 7,86%. Além disso, os resultados se presentaram inferiores ao projetado na LDO, refletindo o esforço fiscal do Estado ao longo do ano. Murilo acrescentou que 2015 foi um ano difícil, mas os resultados vieram. O superintendente da Receita ressaltou que para este ano é preciso ir além. A crise se aprofunda e há necessidade de conscientização de todos em relação à sua gravidade e à exaustão financeira do Estado e concluiu lembrando que “sempre é possível melhorar a qualidade dos gastos públicos”.

Governo na palma da mão

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