As festividades dos 77 anos da Academia Goiana de Letras (AGL) foram abertas na noite de terça-feira (31/5) com a recepção pelo governador Marconi Perillo, no Palácio das Esmeraldas, aos membros da instituição e convidados ligados às letras e artes. Durante a solenidade, a presidente da Academia, Lêda Selma, anunciou que a entidade havia recebido naquela noite, da parte do governo de Goiás, o mais expressivo presente de aniversário dos últimos anos. Coincidentemente, há 77 anos, a primeira diretoria da AGL tomou posse no mesmo espaço.

Trata-se da verba necessária para a restauração e reforma da sede da Academia Goiana de Letras. “O dinheiro será imediatamente colocado na conta da instituição para que possamos fazer  uma restauração condizente com essa história, com a importância que ela tem para o Estado de Goiás”, comemorou. A presidente também agradeceu o governador por abrir o Palácio das Esmeraldas para novos eventos culturais. “A comunidade cultural está muito satisfeita com isso, porque sabe que tem o espaço quando precisar”, concluiu.

Livro Goiás

O governador Marconi Perillo, por sua vez, expressou sua felicidade em poder abrir a casa do povo goiano para o início das comemorações dos 77 anos da Academia Goiana de Letras. Aproveitou a solenidade para apresentar aos escritores o mais novo livro de divulgação das potencialidades turísticas de Goiás. A obra, denominada “Goiás” e que traz na capa uma foto panorâmica do Centro Cultural Oscar Niemeyer, saiu da gráfica no último dia 30 e será lançada oficialmente nos próximos dias.

Mesmo sem ter sido lançado oficialmente, o livro foi presenteado pelo governador aos presidentes da Academia Goiana de Letras, Lêda Selma, do Instituto Histórico e Geográfico, Geraldo Coelho Vaz, da União Brasileira de Escritores/GO, Edival Lourenço, do Instituto Mendonça Teles, José Mendonça Teles, e ao presidente da Comissão Estadual de Folclore, Bariani Ortêncio.

Em seu discurso, Marconi lembrou que a sessão de posse de instalação oficial da Academia Goiana de Letras havia sido realizada no Palácio das Esmeraldas em 1939 sob os auspícios de Colemar Natal e Silva, que empresta seu nome à sede atual da entidade.

O primeiro presidente da AGL – recordou – foi ninguém menos que Pedro Ludovico Teixeira, médico de reconhecido saber literário, versado que era também na língua francesa. “Uma academia desse naipe representa, antes de tudo, a força da nossa expressão cultural, que é o esteio e o norte de qualquer povo que se une em comunidade, em sociedade e em estado”, destacou. Ao encerrar, o governador chamou o testemunho dos presentes para o empenho do governo na valorização da cultura goiana e de todas as formas de arte. “Sinceramente eu me considero parceiro da AGL e assim quero ser enquanto eu puder”, concluiu.