A  Agência Goiana de Habitação é a vencedora do Prêmio Lúcio Costa de Habitação com o Programa Casa Legal – Sua Escritura na Mão. O anúncio foi na quarta-feira (9/9), pela Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados, que aceitou por unanimidade a indicação do nome da Agência feita pelo deputado federal Marcos Abrão (PPS-GO).

As outras duas entidades que tiveram as indicações aprovadas foram as Organizações Globo, pelo programa Cidades e Soluções, do canal Globo News, e a empresa Rio Card, pela implementação do Bilhete Único no Rio de Janeiro. Criado em junho deste ano pela Câmara, a honraria será concedida anualmente a três entidades e três personalidades ligadas aos temas Mobilidade, Saneamento e Habitação.

Para o atual presidente da Agehab, Luiz Stival, o prêmio é um reconhecimento e incentivo aos colaboradores da Agência, que trabalham incansavelmente para promover a regularização fundiária nos bairros implantados em áreas de domínio do Estado. “O mérito dessa conquista é dos colaboradores e também da população atendida, que acreditou no trabalho da Agehab e já usufrui dos benefícios de viver em bairros legalizados e fortalecidos, com segurança e cidadania”, ressaltou.

Gerações beneficiadas

Para a cozinheira Eli Vanilda Pereira dos Santos, 37 anos, moradora do Conjunto Primavera, em Goiânia, a espera durou 20 anos, mas quando a alegria veio, chegou em dose dupla. A escritura colocou um ponto final nas incertezas que incomodavam a vida da família de Eli e da mãe dela, a diarista Cleusa Maria Santos, 55 anos, divorciada, quatro filhos. São duas gerações beneficiadas pelo Casa Legal.

Eli e Cleusa, Filha e mãe, integram uma das milhares de famílias beneficiadas pelos programas habitacionais do Governo de Goiás. Foto: Giselia Duarte, Agehab. Elas chegaram ao local quando tudo era mato. Passaram por muitas dificuldades, mas nunca desistiram do sonho da moradia. “Não tinha dinheiro nem para comprar a lona da barraca. Morávamos a céu aberto, usando lençóis como cobertura. Construí minha casa com muito sacrifício. Não tem alicerce, coluna, as paredes estão caindo. Agora, com a escritura tenho a tranquilidade de trabalhar para investir no que é meu e no bem estar da minha família”, conta