Com a meta de reduzir o déficit habitacional do Estado, a Agência Goiana de Habitação apresentou na terça-feira (31/1) a um grupo de 29 prefeitos, a proposta de parceria direta do Governo de Goiás para construção de moradias. Nesta quinta-feira (2/2), a mesma proposta será feita a outros 28 prefeitos, fechando um grupo de 57 municípios com demanda inferior a 60 moradias.

O Governo de Goiás investirá R$ 27,5 milhões em Cheque Mais Moradia para construção, por meio da Agehab, de 1835 unidades habitacionais nestes municípios. A Agehab fornecerá ainda o projeto arquitetônico e orientações técnicas. Fica como contrapartida do município a apresentação de áreas regularizadas – terreno do município ou lotes dos beneficiários –, infraestrutura básica e mão-de-obra.

Parcerias

Na abertura da reunião, o presidente da Agehab, Luiz Stival, reforçou que a determinação do governador Marconi Perillo é para fortalecimento das parcerias com os municípios para combater o déficit habitacional. “Essa parceria direta elimina burocracia para contratação de recursos para moradia e permite que as prefeituras organizem o sistema construtivo junto com os beneficiários. O município será o gestor do convênio”, frisou Stival.

O prefeito reeleito de Carmo do Rio Verde, Delson José dos Santos, disse que irá aderir ao programa e já tem área para construção de 55 unidades habitacionais. “Queremos ter condições de construir em nossos municípios. Moradia é uma demanda constante. Essa é uma iniciativa importante do Governo de Goiás”, pontuou o prefeito.

Já o prefeito de Araçu, Joelton Bernardo, em seu primeiro mandato, disse que a iniciativa do Governo de Goiás de parceria direta com os municípios vem em uma boa hora. “É uma iniciativa ótima. O governador quer ajudar e o importante é construir”, frisou o prefeito, destacando que o município vai se organizar para construir as 21 moradias nesse primeiro momento.

Para o prefeito de Campestre, Fabiano Capuzzo, o mais difícil para o município é a contrapartida de áreas regularizadas. “Vamos pedir o apoio da Agehab também na regularização. É uma proposta importante para os municípios, principalmente nesse momento de crise e dificuldades financeiras. Nossa intenção é organizar um sistema de construção de forma escalonada, de 10 em 10 moradias, por exemplo”.