“Goiás evoluiu e hoje lidera as tendências de desenvolvimento. Nosso PIB saltou de R$ 17 bilhões para 199 milhões em 20 anos. Seguindo esse ritmo, vamos saltar ano após ano na economia”, disse o secretário de Estado de Desenvolvimento (SED), Leandro Ribeiro, durante inauguração da terceira fábrica de latinhas de alumínio da polonesa Canpack S.A., situada no Distrito Agroindustrial de Itumbiara, na segunda-feira (23/4).

No evento solene em que representou o governador José Eliton, o secretário Leandro Ribeiro foi apresentado às linhas de produção e de montagem juntamente com autoridades e empresários liderados pelo CEO da Giorgi Global Holdings (controladora do Grupo Canpack S.A.), Peter Giorgi, além do presidente e CEO Global da Canpack, Herman Nicolaas Nusmeier, e o CEO da Canpack Brasil, Paulo Dias, responsável pelas atividades brasileiras da companhia.

No comboio de autoridades estavam vereadores e secretários municipais, diretores e acionistas do grupo empresarial, além da representante da Embaixada da Polônia, Marta Olkowska. Na demonstração, eles foram informados que a empresa adota o alumínio devido a sua elevada taxa de reciclagem, atingindo 98% somente em 2016, de acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas e Alumínio (Abralatas).

Histórico

Em seu discurso, Leandro Ribeiro lembrou que a vinda da indústria para o Brasil foi iniciada a partir de tratativas e negociações em Goiás, por meio do Governo do Estado em 2016, quando os empresários e acionistas assinaram Protocolo de Intenções. “Naquele ano, a proposta de investimento, em Itumbiara, era de R$ 270 milhões e oferta de 160 empregos diretos. Mas a proposta evoluiu e hoje são investidos mais de R$ 441 milhões, com a geração de mais de 230 empregos diretos”, ressaltou Leandro Ribeiro. 

A Canpack possui atualmente 26 unidades de produção e vende produtos para mais de 70 países. Com a unidade de Itumbiara, juntamente com a modernização de duas fábricas inauguradas em Maracanaú, no Ceará, na última sexta-feira (20), a Canpack Brasil quer estar presente no mercado das regiões Centro-Oeste, Nordeste e do Estado de Minas Gerais. A partir da produtividade no Brasil, o grupo quer expandir a parceria comercial com outros países, já nos próximos anos. Segundo Paulo Dias, “o Brasil logo será um dos maiores mercados para o grupo, baseado no número de latas produzidas e vendidas. Queremos atender nossos consumidores locais e globais”, enfatizou.

Principal acionista da multinacional, o CEO Peter Giorgi diz que a empresa terá apoio da unidade do Ceará para manter resultados bem-sucedidos no Brasil.  Ele também garantiu que realmente acredita no potencial do país para gerar produtividade em larga escala. “Falando como investidor, tenho observado o Brasil há muito tempo. Por isso, inauguramos aqui a nossa primeira fábrica no Novo Mundo; a oeste do Oceano Atlântico. Vamos estabelecer os maiores padrões de qualidade aqui”.