Unidades prisionais de Formosa e Anápolis vão consolidar modernização do sistema e se tornar referência no país

As unidades prisionais de Formosa e Anápolis serão entregues pelo governador Marconi Perillo, respectivamente, neste e no próximo mês. Elas acompanham o que há de mais moderno em engenharia e arquitetura de presídios no país e vão consolidar a modernização do sistema prisional goiano, que deverá servir de modelo em todo o Brasil.

A robustez das unidades, a alta tecnologia utilizada e o modelo de estrutura obedecem à determinação do governador Marconi para que os novos presídios sejam altamente modernos. Ambos estão com as obras concluídas, faltando apenas alguns retoques e a finalização do aparelhamento.

Em Formosa, mais de R$ 19 milhões foram investidos. O presídio tem seis mil metros quadrados de área edificada, refeitório, sala de aula, pátio de sol, área para atendimento psicológico e espiritual, além de galpões e guaritas de segurança. Ao todo, são 300 novas vagas. A unidade será entregue este mês.

Já em Anápolis, cujo presídio contará com a mesma estrutura do de Formosa, os investimentos também somam R$ 19 milhões, provenientes de parceria entre o Governo Federal e do Estado, e mais R$ 6,5 milhões em aparelhamento e custeio.

“Os presídios de Formosa e Anápolis e os outros três que estão sendo construídos em Águas Lindas, Novo Gama e Planaltina, que também serão entregues este ano, são robustos e modernos. Juntos, serão responsáveis pela oferta de 1.588 novas vagas”, observa o governador. Atendendo à determinação dele, o Governo do Estado entregará os presídios de Águas Lindas e Novo Gama, em agosto, e o de Planaltina, em novembro.

Números

Nos últimos quatro anos, o governo aumentou em 60,25% os investimentos no sistema prisional. O montante a mais aplicado nesse período foi de R$ 138 milhões. Os recursos foram sendo elevados gradualmente.

Em 2014, o Estado investiu R$ 312 milhões nos presídios. Em 2015, os investimentos passaram para R$ 338 milhões. Um ano depois, foram aplicados mais R$ 391 milhões e, em 2017, o volume de recursos destinados aos presídios goianos saltou para R$ 501 milhões.

O aumento do efetivo de agentes prisionais também teve participação significativa no volume de investimentos. Só no último ano, a quantidade de agentes prisionais efetivos saltou de 748 para 1.587 profissionais.

Mais moderno em engenharia

De acordo com o gerente de engenharia da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária de Goiás, Marcos Patury, a estrutura das novas unidades prisionais segue o que há de mais moderno no país em engenharia e arquitetura de presídios.“Temos uma estrutura contemporânea e que é modelo para todos os presídios que estão sendo construídos em Goiás. Aliada ao novo padrão de operação dos complexos, vai permitir aos agentes prisionais maior controle sobre o detento, além de todo tipo de atividade no local”, afirma.

O que os presídios vão oferecer

Unidade Básica de Saúde é uma estrutura completa de atendimento médico e psicossocial, com capacidade para internações e pequenas cirurgias. Atividade Laboral. Cada ala terá uma área de 150 metros quadrados para atividades laborais, onde, inclusive, empresas poderão se instalar. Educação Básica e Profissionalizante é a área específica para aulas de ensino regular básico, profissionalizante e de capacitação dos presos.

Atendimento Jurídico

As novas unidades também oferecem espaço exclusivo para que advogados façam atendimento de cliente ou escrevam uma petição. Local de visitas é um espaço diferenciado e reservado, coberto, para onde familiares dos detentos serão encaminhados durante o período de visitas.

Governo na palma da mão

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