Auxiliares do Governo de Goiás discutem metas de competitividade para os próximos 20 anos

Por determinação do governador Marconi Perillo, o secretário de Gestão e Planejamento (Segplan), Joaquim Mesquita, reuniu os auxiliares para avaliar e consolidar a estratégia para aumentar a competitividade econômica de Goiás nos próximos 20 anos. A reunião foi nesta quinta-feira (21/12),  no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia, com a apresentação do Plano de Desenvolvimento Integrado de Goiás 2018-2038, elaborado pela consultoria Macroplan com parte das ações do Programa Goiás Mais Competitivo e Inovador (GMCI).

O plano, apresentado pelo consultor Cláudio Porto, revelam que Goiás caminha a passos largos para se consolidar entre os cinco estados mais desenvolvidos do país, com avanços significativos não apenas no Produto Interno Bruto (PIB), mas nos indicadores sociais: saúde, segurança, educação, prosperidade, sustentabilidade ambiental e qualidade vida. A primeira parte do estudo diz respeito ao crescimento do PIB para os próximos 20 anos. Em 2018, o PIB goiano deve atingir a marca de R$ 181,7 bilhões e a meta é aproximá-lo do de Santa Catarina, que deve atingir, em 2018, a marca de R$ 286,8 bilhões.

Outro dado importante, ressaltado no relatório da consultoria Macroplan, diz respeito ao PIB per capita. O de Goiás, em 2018, deve ser de R$ 27,1 mil e a meta é chegar em 2038 com um marca próxima ao atual PIB per capita do Uruguai, que R$ 55,9 mil. Em 2018, a participação de Goiás no PIB nacional será de 3,1% e a meta é aumentar o porcentual nos próximos 20 anos. Dados de 2015 mostram que a taxa de jovens em Goiás com ensino superior completo é de 18,6%. No planejamento, a proposta é aproximar, nos próximos 20 anos, dos países da Comunidade Econômica Européia, que hoje é de 41,6%. Quanto à expectativa de vida, em Goiás, no ano de 2000, ela era de 71,2 anos e a meta é chegar em 2038 a 80,7 anos, como é hoje a da Alemanha.

Metas de longo prazo

No campo das metas a longo prazo, a proposta é focar na inovação e na competitividade, com expansão da renda real da população. Os pontos principais são: prosperidade, qualidade de vida, confiança e governo eficiente. No item prosperidade, o estado deve trabalhar para dobrar a renda per capita dos goianos nos próximos 20 anos, atingindo níveis equivalentes ao do Uruguai.

Por fim, o estudo propõe que Goiás se consolide entre os cinco estados do Brasil com melhor qualidade de vida – saúde, segurança pública, condições de moradia, serviços urbanos e sustentabilidade ambiental – com um governo eficiente, que dê efetividade em todos os serviços, que tenha serviços públicos de qualidade e gestão financeira e fiscal responsáveis. Para isso, revela o estudo, é fundamental ter tolerância zero com corrupção e privilégios, ambiente de negócios e instituições exemplares, além de cidadania e coesão social.

O secretário da Casa Civil, José Carlos Siqueira, observou que, conforme projeto de lei enviado à Assembleia Legislativa, o Governo de Goiás terá uma equipe permanente de servidores de alto nível que, por meio de Lei Complementar em fase de aprovação pelos deputados estaduais, cuidará de zelar pelo cumprimento do planejamento das ações no decorrer dos 20 anos de vigência do conjunto de metas.

Governo na palma da mão

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