Governo e Fórum Empresarial vão propor ao TCE alterações do acórdão sobre a revisão dos incentivos

O governador Marconi Perillo, o vice-governador José Eliton, secretários estaduais e representantes do Fórum Empresarial de Goiás se reuniram com conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para debater alterações ao acórdão que determinou a revisão dos benefícios fiscais. Foi definido que o governo entregará hoje (16/11) ao TCE um documento produzido em consonância com as reivindicações do setor produtivo, com alternativas aos termos do acórdão.

Marconi ressaltou para os conselheiros que a política de incentivos fiscais instituída em suas gestões foi a melhor alternativa encontrada para garantir competitividade ao Estado, assegurar a verticalização das matérias-primas e a solidificação de uma política agressiva de atração de investimentos. “Esse modelo de concessão de benefícios fiscais nos permitiu gerar mais de um milhão de empregos, multiplicar por dez o nosso PIB e por 20 as exportações. Nossa política de incentivos fiscais tirou Goiás do atraso e o colocou entre as economias mais potentes”, declarou.

Pontuou que tanto o Governo de Goiás quanto os empresários estão preocupados com a manutenção dos empregos e da competitividade que o Estado conseguiu alcançar nos últimos anos. “Eles expuseram dados que nos deixaram sensibilizados. E o que buscamos apresentar aos senhores é uma convergência que significa o cumprimento do acórdão, mas a garantia da continuidade dos empregos, da competitividade, da arrecadação”, explicou Marconi, ressaltando que Goiás gerou, nos primeiros nove meses do ano, 47 mil empregos; quase 25% do que o país gerou: 208.871.

Entendimento

Secretário da Fazenda, João Furtado destacou que os técnicos da secretaria realizaram mais de 20 reuniões com os empresários, que apresentaram os dados relativos a cada cadeia produtiva, e apontaram intervenções às medidas. “Temos uma agenda mínima de entendimento que será exposta nesse documento que vamos apresentar na quinta-feira”, disse.

Presidente da Adial, Otávio Lage de Siqueira Filho reiterou que além da queda nos empregos e da competitividade, a economia do Estado será afetada. “Não podemos perder essa atração de investimentos. O empresário está ajudando o Estado, trazendo investimentos e receitas”, frisou. Em seguida, uma equipe técnica apresentou dados que comprovam que o crescimento da economia goiana está relacionado aos benefícios fiscais concedidos pelo governo estadual.

O presidente do TCE, Kennedy Trindade, afirmou que o tribunal receberá o documento e analisará com muita atenção as intervenções apontadas ao acórdão. “Sempre tivemos com o Executivo uma relação extremamente amistosa, e vamos tratar essa questão com muita atenção”, declarou.

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