Novo Refis está em tramitação na Assembleia Legislativa

Está em apreciação na Assembleia Legislativa a prorrogação do Programa de Negociação Fiscal do Estado (Pronefi). A matéria foi recebida na quinta-feira (26/10), na Comissão Mista, com previsão de votação em plenário na próxima semana. O novo prazo para renegociação de dívidas com a Fazenda Estadual é até 1º de dezembro. As regras são as mesmas da primeira versão, entre elas, a possibilidade de obter descontos de até 98% nas multas e 50% nos juros, com parcelamentos em até 60 meses.

Entre as novidades trazidas pelo programa de Negociação deste ano estão a possibilidade de obter os mesmos benefícios do pagamento à vista quando o contribuinte parcelar todo o débito dentro do ano de 2017 e, também, a permissão de pagamento de parte do auto de infração com crédito acumulado de ICMS. “Isso permite, nesse momento de crise financeira, que o maior número de empresas possa aderir ao programa e ter a situação com o Estado regularizada”, enfatizou o superintendente executivo da Receita, Adonídio Neto Vieira Júnior.

De acordo com a justificativa do projeto a prorrogação é necessária pela grande procura de contribuintes com interesse em pagar seus débitos mediante as medidas facilitadoras. Além disso, ressaltou o superintendente executivo da Receita, o Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) já se posicionou pela limitação dos Refis nos Estados, propondo o espaçamento mínimo de quatro em quatro anos para realização de cada programa.

O que negociar

Poderão ser negociados débitos de ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) e ITCD (Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos). As medidas facilitadoras para negociação de débitos com o Estado abrangem o crédito tributário correspondente a fato gerador ou prática de infração ocorridos até o dia 31 de dezembro de 2016.

Estão aptos a serem negociados créditos tributários em dívida ativa; que já foram ajuizados; parcelados; decorrentes de pena pecuniária; e não constituído, desde que venha a ser confessado espontaneamente, entre outros tipos de ocorrências. O programa de negociação será realizado em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na Semana Nacional de Conciliação. Os locais de negociação serão divulgados após aprovação do projeto em trâmite na Assembleia Legislativa de Goiás.

Governo na palma da mão

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