Ministro Osmar Terra elogia políticas sociais de Goiás e diz que elas são fundamentais para o País

“Tive oportunidade de testemunhar o início de políticas como o Bolsa Família, que foi iniciado aqui em Goiás. Uma experiência do governo goiano, que foi depois levada para o governo federal, transformada no Bolsa Escola, e depois aproveitada de novo, graças à articulação do governador Marconi Perillo para ser o Bolsa Família”. A fala é do ministro de Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, na abertura, ontem (16/10), no Palácio das Esmeraldas, do Fórum Brasileiro de Gestores de Políticas sobre Drogas, sediado na Capital e coordenado pelo Grupo Executivo de Enfrentamento às Drogas (GEED) do Governo de Goiás.

“O Bolsa Família não começou na cabeça de um presidente da República, começou na cabeça de um governador”, lembrou Osmar Terra. “O trabalho de Marconi em todas as áreas sociais tem sido muito importante para que se avancem as políticas públicas no País”, destacou. Ao lado do governador Marconi Perillo, ele teceu consideráveis elogios ao trabalho realizado pelo Governo de Goiás na área social e que serviu e serve de inspiração para o governo federal.

Osmar Terra afirmou que os Centros de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeqs), criados por Marconi, têm ganhado notoriedade nacional. “Só ouço elogios das pessoas que entendem do assunto”, relatou. Para ele, além da questão terapêutica e também social para prevenção ao consumo de drogas, é necessário ampliar no Brasil a repressão policial contra os traficantes de drogas.

O ministro teceu duras críticas contra as correntes de pensamento que defendem a liberação do comércio de drogas, como forma diminuir o tráfico. “É ridículo. Hoje 40% do cigarro que se consome no Brasil é clandestino, comandado pelo crime organizado. Todos os países que reduziram o consumo de drogas e a circulação de drogas foram países que agiram duro contra o tráfico. Não tem nenhum exemplo no mundo que melhorou afrouxando. Nenhum”, sublinhou ao comparar as taxas anuais de homicídios verificadas em países mais populosos e tidos também como violentos, como a China (13 mil homicídios) e Estados Unidos (15 mil homicídios). “Todas as vezes que as políticas sobre drogas agem com rigor, diminui o problema. Quando elas não agem com rigor o problema aumenta”, observou.

Ações contra as drogas

Protagonista nesta área, a coordenadora-geral do Fórum Nacional de Políticas sobre Drogas e também diretora-geral do GEED, a goiana Ivânia Fernandes, disse que Goiás tem um trabalho diferenciado das políticas públicas sobre drogas. “Mas todo isso foi possível porque o senhor, governador, com um trabalho voltado para o social, para o cidadão, o senhor conseguiu ter a sensibilidade de criar o GEED e dentro dele toda a política sobre drogas”, afirmou.

O governador enumerou as principais ações do governo estadual na prevenção, tratamento e na repressão dos crimes influenciados pelo uso de drogas.  “O Proerd, desenvolvido pela PM, o Escola Sem Drogas, da Polícia Civil, o VemSer, que é uma política que tem apoio da Secretaria da Educação e da Cidadania, que é coordenado pela GEED, Caravana Anjos Urbanos, dentre outras muitas experiências”, explicou Marconi.

Ele citou a parceria que o governo estadual fez com comunidades terapêuticas, que abriram 800 vagas custeadas pelo governo estadual. Falou também sobre os Centros de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeqs), criados por ele. “São cinco Credeqs. Um pronto, em Aparecida, e dois quase prontos e dois outros já com quase 30% das obras construídas. É um modelo para o País e para o mundo. Não conheço qualquer experiência – pública ou privada – no Brasil que se assemelhe a este projeto nosso”, afirmou.

Governo na palma da mão

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